O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou as ameaças feitas pelos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, ambos do , durante a sessão da Corte, nesta sexta-feira, 1º.
Em entrevista ao programa Conversa Timeline, da revista Timeline, Eduardo disse, em tom de ironia, que as “menções elogiosas” dos ministros do STF só aumentam sua moral.
“O que o doutor Sebastião Coelho disse, em uma oportunidade, que os ministros da Suprema Corte são pessoas odiadas pelo público, isso é uma verdade”, afirmou Eduardo. “Essas pessoas precisam sair da bolha e começar a andar sem seguranças. Será que o Moraes consegue andar sem segurança?”
Eduardo também ironizou o menosprezo dos ministros em relação ao seu trabalho com o governo Trump para opor-se aos abusos do Judiciário brasileiro.
“Quem está na bolha não somos nós”, afirmou. “Estamos agora dentro da Casa Branca, mostrando para o mundo inteiro quem é o Alexandre de Moraes. Só está começando.”
Ao discursar durante a sessão desta sexta, impostas por meio da Lei Magnitsky. Segundo o magistrado, o ato do governo dos Estados Unidos não causará “rendição” dos Poderes.
“Ainda neste semestre, julgaremos os responsáveis pela tentativa de golpe, absolvendo aqueles para os quais não houver prova de responsabilidade, condenando aqueles contra os quais houver prova, mas julgando, exercendo a nossa função jurisdicional, e não nos acovardando em virtude de ameaças, seja daqui ou de qualquer outro lugar”, declarou Moraes. “As ações penais prosseguirão. O rito não vai se atrasar, nem se adiantar.”
Foi a primeira vez que Moraes se posicionou publicamente depois das sanções impostas a ele pelo governo Trump.
Já o ministro Gilmar Mendes aos supostos “ataques” ao STF.
Gilmar repudiou também os “atos de hostilidade unilateral, que desprezam os mais básicos deveres de civilidade e respeito mútuo que devem balizar as relações entre quaisquer indivíduos e organizações”.
O ministros não citaram nomes, mas as declarações foram interpretadas como respostas à articulação feita por Eduardo e pelo jornalista Paulo Figueiredo com o governo norte-americano.
Fonte: revistaoeste