O governo de Tóquio anunciou uma medida inovadora para seus funcionários públicos: semana de trabalho de 4 dias. O motivo? O país enfrenta taxas de fertilidade muito baixas!
A partir de abril, os servidores públicos do governo metropolitano vão poder tirar três dias de folga por semana. Que delícia! Com isso, as autoridades querem incentivar os casais japoneses a ficarem mais tempo juntos e terem mais filhos.
Além disso, a governadora Yuriko Koike, disse que a medida também vai promover um estilo de trabalho mais flexível e equilibrado, permitindo que os japoneses passem mais tempo com a família.
Impacto esperado
A taxa de fertilidade do país está em um recorde baixo. No passado, caiu para 1,2 filhos esperados por mulher durante a vida.
Para que a população permaneça estável, o número precisa dobrar e subir para pelo menos 2,1.
Segundo Yuriko, a medida deve impactar o país no futuro. “Agora é o momento de Tóquio tomar a iniciativa de proteger e melhorar as vidas, os meios de subsistência e a economia do nosso povo durante esses tempos desafiadores para a nação.”
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Equilíbrio é tudo
A medida foi anunciada na Assembleia Metropolitana de Tóquio e deixou os funcionários animados.
“Revisaremos os estilos de trabalho com flexibilidade, garantindo que ninguém tenha que desistir de sua carreira devido a eventos da vida, como cuidados com os filhos”, disse Yuriko.
A medida, que começa apenas para servidores públicos, pode ser expandida futuramente para funcionários do setor privado.
E no Brasil?
No Brasil, uma organização sem fins lucrativos chamada 4 Day Week (4 dias de trabalho) conduziu testes, em parceria com a brasileira Reconnect Happiness at Work (reconectando a alegria no trabalho).
A iniciativa era do tipo 10-80-80: 100% do salário, trabalhando 80% do tempo e mantendo 100% a produtividade.
Como resultado, 892,4% dos participantes tiveram mais energia para realizar suas tarefas.
Mudanças significam também foram notadas na redução do estresse, ansiedade e desgaste ao final do dia.
Experiências globais
O Japão não é o primeiro país a testar a semana reduzida de trabalho.
Em 2022, um programa piloto global reuniu várias empresas em todo o mundo.
Assim como no Brasil, os resultados foram positivos, com mais de 90% dos participantes afirmando que gostariam de continuar com o modelo.
Entre as melhorias mais sentidas estão o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, melhora na saúde mental e satisfação geral.
Fonte: sonoticiaboa