De maio a julho deste ano, a taxa de desemprego no brasil cai para 6,8%. Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A quantidade de pessoas ocupadas bate recorde.
É o melhor resultado desde julho de 2014. Na prática, são mais 7,4 milhões de pessoas em atividade. A população ocupada somou 102 milhões, novo recorde da série histórica e alta de 1,2% no trimestre e de 2,7% no ano, mostrou o IBGE.
O IBGE faz distinção entre desempregados – têm atividades que não geram renda – e desocupados – estão em busca de emprego, sem atividade alguma.
População ocupada
O nível de ocupação, que mede a parcela de pessoas ocupadas frente à população em idade de trabalhar, foi a 57,9%, maior nível em dez anos.
Houve alta de 1,2% no trimestre, de maio a julho. É o equivalente a mais 1,2 milhão de trabalhadores, e 2,7% no ano (mais 2,7 milhões de pessoas).
Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar, acima dos 14 anos, e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas).
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Queda na desocupação
A taxa a população desocupada – que busca emprego, mas não consegue – ficou em 7,4 milhões de pessoas, o menor patamar para o período na série histórica.
Caiu a desocupação para 9,5% em relação ao trimestre encerrado em abril (menos 783 mil desempregados) e 12,8% na comparação com julho de 2023 (menos 1,1 milhão de pessoas).
Já a taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (com 39,4 milhões de trabalhadores informais), mesmo nível verificado no trimestre encerrado em abril.
Rendimento registra alta
O rendimento real habitual, ou seja o que cada pessoa recebe em média por atividade de trabalho, ficou estável frente. O valor foi de R$ 3.206. Na comparação anual, o crescimento foi de 4,8%.
O resultado teve ganho de 1,9% frente ao trimestre anterior, e cresceu 7,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, segundo os dados do IBGE.
Fonte: sonoticiaboa