A farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou, nesta segunda-feira, 13, a compra da empresa de biotecnologia Seagen e sua classe de medicamentos contra câncer, por US$ 43 bilhões. Sob os termos que constam no acordo, a Pfizer deve pagar US$ 229 por ação em dinheiro. Agora, as empresas esperam que o negócio seja finalizado no fim deste ano ou no início de 2024.
Do total desembolsado pela aquisição, estão inclusos dívidas e ativos da empresa. Outra parte importante da negociação será o provável escrutínio dos reguladores antitruste — ou seja, contra a prática de monopólio do setor — que aumentaram suas revisões na área de saúde.
A Seagen ganhou fama por criar remédios para enfrentar tumores malignos. As drogas funcionam como um “míssil guiado” no corpo. Os tratamentos deram bons resultados contra cânceres, como o de Hodgkin e o de mama. Sobre essa última doença, os experimentos da Seagen podem ajudar a Pfizer a aprimorar o seu carro-chefe no enfrentamento da doença, o medicamento Ibrance.
Desde 2022, a Pfizer está interessada em que buscam a cura para doenças, como o câncer. No ano passado, depois de aumentar os lucros com a venda de vacinas contra a covid-19, a Pfizer comprou a Global Blood Therapeutics, fabricante de remédios para doenças genéticas, por mais de US$ 5 bilhões. O gigante farmacêutico também incorporou ao seu império a Biohaven Pharmaceutical, conhecida por seus remédios para enxaqueca, por mais de US$ 10 bilhões.
Pfizer no mercado
De acordo com executivos da Pfizer, a aquisição da Seagen vai ajudar a Pfizer a atingir sua meta de gerar US$ 25 bilhões em receita adicional até o ano de 2030, por meio do desenvolvimento de novos negócios ou novas aquisições.
A Seagen, tem US$ 2,2 bilhões em projeção de receitas neste ano que podem trazer à Pfizer mais de US$ 10 bilhões em faturamento até 2030, caso mais medicamentos sejam aprovados.
Fonte: revistaoeste
