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Economia

Ministério da Fazenda otimista com aprovação de taxação de fundos exclusivos e offshores pelo Senado

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O Senado deve votar, nesta quarta-feira, 29, a taxação de apostas esportivas, fundos offshore e fundos exclusivos. O Ministério da Fazenda projeta que a aprovação da medida resultará em até R$ 22 bilhões extras na arrecadação em 2024.

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A previsão do é arrecadar R$ 20 bilhões apenas com a proposta de tributação de investimentos dos mais ricos. Assim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera se aproximar do cumprimento da meta estabelecida pelo governo de zerar o déficit fiscal — ou seja, não gastar mais do que se arrecada.

As novas taxações seriam votadas na última semana, mas o presidente do Senado, (PSD-MG), preferiu adiar a votação para colocar em pauta o projeto que limita as decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal.

Enquanto o Senado deve avançar com a votação de taxar fundos, Haddad acompanha Lula na viagem ao Oriente Médio. A partir desta , 30, Dubai, nos Emirados Árabes, vai receber a 28ª edição da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP28).

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O relator da taxação de fundos no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), também está na da COP28. Dessa forma, um relator substituto deverá ler o parecer. Pacheco é outro parlamentar que faz parte da comitiva brasileira na viagem ao Oriente Médio.

Como funcionaria a taxação dos fundos e offshores

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O Texto Define Que Haverá Uma Taxa ‘Come-Cotas’ Com Incidências De 15% E 20%; Tema É De Interesse Do Ministro Haddad | Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O texto que prevê a taxação de rendimentos de offshores conta com uma alíquota fixa de 15% sobre todos os aplicados. Os fundos de investimentos offshore (“fora da costa”, em tradução livre para o português) são os investimentos que permanecem fora do Brasil, aqueles que contam com ativos internacionais.

Atualmente, o capital que é investido fora do país é tributado somente quando é resgatado e então enviado ao Brasil.

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Já com os fundos exclusivos, o texto define que haverá uma taxa “come-cotas”, que terá incidência sobre o investidor. O imposto seria recolhido semestralmente sobre alguns fundos de investimentos, sendo 15% para os de longo prazo e 20% para os de curto prazo.


Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em . Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.

Fonte: revistaoeste

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