Segundo dados do , o Produto Interno Bruto (PIB) do cresceu 2,9% no ano de 2023. O PIB nacional totalizou R$ 10,9 trilhões. Já o per capita alcançou R$ 50.193,72, um avanço real de 2,2% ante o ano anterior. As estatísticas foram divulgadas nesta sexta-feira, 1º.
De acordo com informações publicadas em matéria na versão on-line do jornal Folha de S.Paulo, quando se considera apenas as maiores economias do mundo, o crescimento médio ficou em 2,3%. O crescimento da economia brasileira de 2,9% em 2023 ficou próximo da média global, estimada em 3,1% pelo .
Localizados no continente asiático, Índia, China e Indonésia se destacaram novamente, com desempenho acima de 5%.
Os Estados Unidos cresceram 2,5%. Houve aceleração em relação a 2022 (1,9%), com 1% a mais do que o Federal Reserve (Fed) o banco central do país considera como taxa de crescimento não inflacionária (1,8%).
Na outra extremidade, as economias europeias se destacam com desempenho mais próximo de zero, como visto no caso do Reino Unido e da Alemanha. Na Zona do Euro, o PIB desacelerou, indo de um crescimento de 3,4% em 2022 para apenas 0,5% no ano passado.
O FMI estima um crescimento global de 3,1% em 2023, com uma taxa de 1,6% nas economias avançadas e 4,1% nos países em desenvolvimento. Estes números são os mesmos esperados para 2024. A projeção para o Brasil era de 3,1% em 2023, .
O que mais contribui para o PIB brasileiro?
De acordo com o IBGE, frente ao 3º trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB apresentou estabilidade (0,0%). O setor da indústria avançou 1,3%, enquanto o de serviços apresentou variação positiva de 0,3%. A agropecuária, no entanto, recuou 5,3%.
Em relação ao 4º trimestre de 2022, o PIB avançou 2,1% no último trimestre de 2023, 12º resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. Agropecuária registrou estabilidade, enquanto a indústria avançou 2,9% e serviços cresceu 1,9%.
A alta na agropecuáriaocorreu pelo crescimento da produção e ganho de produtividade da atividade. Várias culturas registraram crescimento de produção no ano de 2023, tendo como destaque a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica. Por outro lado, algumas lavouras registraram queda na estimativa de produção anual, como, por exemplo, trigo (-22,8%), laranja (-7,4%) e arroz (-3,5%).
Já na indústria, os destaques positivos foram as indústrias extrativas, que cresceram 8,7% devido, principalmente, à alta na extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro, e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (6,5%), influenciada pela melhora nas condições hídricas em relação à 2022 e o aumento das temperaturas médias do ano.
As indústrias de transformação (-1,3%) apresentaram desempenho negativo, causado principalmente pela queda na fabricação de: produtos químicos; máquinas e equipamentos; metalurgia; indústria automotiva. A construção também registrou queda de 0,5%, sendo o recuo corroborado pelas quedas na produção dos insumos típicos e na ocupação.
Em serviços, todas as atividades apresentaram crescimento: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%); atividades imobiliárias (3,0%); outras atividades de serviços (2,8%); informação e comunicação (2,6%); transporte, armazenagem e correio (2,6%); administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%); e comércio (0,6%).
Fonte: revistaoeste