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Economia

Dólar atinge R$ 5,86 em meio à turbulência econômica global

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O abriu o dia registrando forte valorização ante o real nesta segunda-feira, 5, e atingiu R$ 5,86 por volta das 9h13, posteriormente oscilando entre R$ 5,79 e R$ 5,80. O euro alcançou sua máxima no mesmo horário e passou a oscilar em torno de R$ 6,36, com uma alta de 2,19%.

A alta do dólar no mercado brasileiro já era prevista devido ao pessimismo global depois da divulgação do relatório de criação de empregos nos na sexta-feira 2, que mostrou um resultado abaixo das expectativas. Preocupados com uma possível recessão no país, investidores têm buscado ativos mais seguros.

Se fechar acima de R$ 5,80, será a primeira vez que o dólar encerra o dia nesse nível desde maio de 2020, no auge da crise econômica provocada pela .

As bolsas asiáticas foram as primeiras a sentir o impacto do relatório de empregos dos EUA. O índice japonês Nikkei caiu 12,4%, a maior queda desde o crash de outubro de 1987, e o índice sul-coreano Kospi recuou 8,8%. Na China e em Hong Kong, as quedas foram mais moderadas, de 1,54% e 1,46%, respectivamente.

No Brasil, a bolsa também começou em baixa. Por volta de 10h10, o , principal índice da bolsa, estava em queda de 2,05%, aos 122.280 pontos. O medo de uma desaceleração econômica está provocando a queda das commodities, o que está afetando negativamente as principais empresas do índice, como Vale e Petrobras.

Valorização do dólar e possível recessão dos Estados Unidos

Bolsa de Nova YorkBolsa de Nova York
Depois De Relatório Com Resultado Abaixo Do Esperado, Investidores Optam Por Ativos Seguros | Foto: Reprodução/Freepick

A moeda norte-americana tem se valorizado perante o real e outras divisas emergentes devido à aversão global ao risco.

Na sexta-feira 2, o relatório de empregos de julho revelou a criação de 114 mil novas vagas nos EUA, número abaixo da expectativa de 185 mil. Isso gerou preocupações no mercado financeiro sobre um possível risco de recessão na economia norte-americana e levantou dúvidas sobre se o Fed — o Banco Central dos EUA — agiu tarde demais ao manter a taxa de juros.

Na semana passada, o Fed decidiu pela oitava vez manter a taxa básica de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano, o nível mais alto desde julho de 2023.

Os resultados fracos de grandes empresas de tecnologia e as crescentes preocupações com a economia chinesa também contribuíram para uma liquidação global nos mercados de ações, petróleo e moedas de alto rendimento. Essa busca por segurança levou os investidores a optarem pelo dólar.

As vendas prosseguem na sessão de hoje, com os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA em queda, índices de ações em baixa e as moedas apresentando menor volatilidade, mas ainda desvalorizadas perante o dólar e o iene.

Fonte: revistaoeste

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