A imigração de diferentes culturas deixou marcas importantes nas cidades brasileiras. Na pequena Araguaia, distrito da capixaba Marechal Floriano, essa herança permanece bem preservada. Os edifícios construídos por imigrantes europeus permitem uma imersão nas tradições locais e os museus do pequeno distrito compõem um circuito turístico criado pelos próprios moradores.
Além da cultura dos imigrantes, a região tem montanhas cobertas por vegetação de Mata Atlântica, com atrativos naturais que tornam a estadia ainda mais aconchegante. Araguaia combina com um roteiro pela região de Domingos Martins, onde fica a famosa Pedra Azul, cartão-postal do Espírito Santo.
Vila Araguaya mantém heranças europeias
Foi pelos trilhos do trem por onde os imigrantes chegaram na Estação Ferroviária de Araguaia, a cerca de 70 km da capital Vitória. O local ainda preserva o “Araguaya”, com a antiga grafia, com “y”, da pequena vila.
O trem vinha pela velha Estrada de Ferro Leopoldina, mas agora não passa mais por ali, deixando o edifício apenas como marco histórico da região. Atualmente, a estação foi transformada em centro de informações turísticas e ponto de venda de produtos locais.
Um dos lugares em que as heranças dos imigrantes estão mais visíveis é o Museu Casa Rosa, no centrinho de Araguaia. O edifício que um dia foi uma residência preserva os cômodos montados com mobília e decoração de época, dando a sensação ao visitante de estar no cenário de um filme ou novela.
Patrimônio do Espírito Santo está preservado em Araguaia
Outro lugar interessante é o Centro Cultural e Comunitário Ezequiel Ronchi, que abriga o maior acervo histórico sobre a imigração italiana no Espírito Santo.
No prédio funcionou a primeira escola pública do estado, um dos motivos que fizeram o espaço ser declarado Patrimônio Cultural do estado. São mais de mil itens doados por famílias de imigrantes que incluem trajes, utensílios, documentos e objetos de uso diário.
Por fim, não tem como passar por Araguaia sem conhecer a antiga bomba de gasolina dos anos 1920, bem no meio da cidade. Apesar de inusitada, a bomba em vermelho vivo é considerada ponto turístico e uma foto por lá é praticamente “obrigatória” para mostrar que você esteve mesmo no distrito histórico.
Fonte: viagemeturismo
