O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse, nesta terça-feira, 23, que as investigações sobre o assassinato da ex-vereadora do Psol Marielle Franco nunca ficaram paradas. Na ocasião, o ministro comentava sobre a .
Segundo Dino, ele possui apenas “informações gerais” sobre o caso e que o detalhamento das investigações estão com os delegados da Polícia Federal (PF), que atuam no caso.
“A investigação é conduzida de modo cooperado entre a PF e o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro”, disse o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). “Houve uma delação, firmada e homologada [Queiroz]. O desdobramento daquela delação pode levar a outras delações. Jamais esse caso ficou parado. Neste momento, existe alguma outra delação? Que eu tenha notícias, não. Juridicamente, não. Posso dizer que há muita confiança da PF e do MP.”
A informação relacionada a Brazão veio a tona hoje após uma reportagem do portal The Intercept. No domingo 21, o jornal O Globo Contudo, segundo o jornal, o STF ainda precisa homologar o ato.
Ao ser interpelado sobre o prazo para concluir as investigações, Dino explicou que ainda não possui uma estimativa, pois se trata de uma investigação “complexa”. Além disso, ressaltou que acha “imprudente” ficar “cravando” informações sobre o caso.
Segundo o ministro, a elucidação do caso ficará para a gestão do novo comandante da pasta, Ricardo Lewandowski, que assume o posto em 1° de fevereiro.
“Provavelmente, quem estará aqui para anunciar o resultado dessas investigações, que eu não sei quando será, já será o meu sucessor”, disse. “Mas o que foi feito nesse período foram atos decisivos para o esclarecimento do caso.”
O assassinato de Marielle Franco era investigado pela Polícia Civil do RJ. Contudo, em fevereiro do ano passado, Dino determinou à PF a abertura de um inquérito sobre o caso. O intuito era ampliar a colaboração nas investigações.
Lessa é apontado como o principal suspeito da autoria dos assassinatos, depois de um acordo firmado com Élcio Queiroz, motorista do carro. Na delação, Queiroz disse que Lessa era o autor dos disparos e que o crime era pessoal.
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A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson foram assassinados a tiros na noite de 14 de março de 2018. Na ocasião, ambos voltavam de um evento no centro do Rio de Janeiro.
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Como mostrou Oeste, mais cedo, Dino se reuniu com Lewandowski no Palácio da Justiça.
O nome de Lewandowski e sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na segunda-feira 22.
Os principais secretários do MJ da atual gestão também estavam na reunião. Além disso, cinco dos seis nomes anunciados por Lewandowski para compor o ministério também estiveram presentes.
Fonte: revistaoeste