Isto porque, embora Pivetta tenha consolidado seu nome no interior do estado — especialmente na região Norte, onde foi prefeito de Lucas do Rio Verde por três mandatos —, a eleição de 2026 exigirá que ele conquiste espaço também em Cuiabá, maior colégio eleitoral do estado.
“Ele precisa muito entrar em Cuiabá, tem que trazer o Abílio para perto, tem que conversar muito com o Abílio. O apoio do Abílio é importante para a eleição do Otaviano Pivetta”, afirmou Diego, que é do mesmo partido do vice-governador.
Segundo o deputado, a aliança entre os dois líderes deve ir além do campo eleitoral, contribuindo também para uma gestão municipal mais forte. “Assim como o Otaviano Pivetta é importante para que o Abílio consiga entregar uma grande gestão em Cuiabá”, disse o parlamentar, que acompanharia o vice-governador em uma agenda na cidade para visitar obras e discutir possíveis convênios com o município.
A fala de Diego Guimarães ocorre em um momento de articulação política entre os partidos da base do governo Mauro Mendes (União), que já declarou publicamente que Pivetta é seu nome para a sucessão. Apesar disso, a composição da chapa, especialmente a vaga de vice, ainda é tratada como um debate para o futuro. “Decisão de quem vai ser vice é só em 2026. Vamos aguardar o momento certo”, disse Diego.
O deputado também informou que acompanharia o vice-governador em uma agenda pela capital na terça-feira (8), para apresentar obras que podem receber apoio do governo do Estado por meio de convênios com a gestão de Abílio.
Apesar da sinalização de aproximação entre Republicanos e PL, é cedo para falar em aliança formal. O PL, partido de Abílio, tem discutido internamente a possibilidade de lançar candidatura própria ao governo, com nomes como o do empresário Odílio Balbinotti e o do senador Wellington Fagundes circulando nos bastidores. Nesse cenário, o movimento de Pivetta em direção a Abílio é estratégico, buscando uma base de apoio mais ampla, mas ainda sujeito às decisões futuras do partido liberal.
Fonte: leiagora