A Polícia Civil de São Paulo deflagrou a segunda etapa da Operação Falso Mercúrio, que resultou no bloqueio de até R$ 6 bilhões em contas e bens ligados a prestadores de serviço do crime organizado no estado.
A Justiça autorizou o sequestro de 257 veículos, avaliados em R$ 42 milhões, e de 49 imóveis, estimados em R$ 170 milhões, após pedido dos investigadores. Ao todo, pelo menos 20 pessoas e 37 empresas tiveram contas congeladas, com valores que podem alcançar R$ 98 milhões por conta.
As apurações apontam que o grupo mantinha um esquema complexo de lavagem de dinheiro, atuando como intermediário para organizações criminosas. As operações eram distribuídas entre 49 empresas de setores diversos, como padarias, adegas, concessionárias e fintechs, utilizadas para dissimular a origem de recursos provenientes do tráfico, estelionato e jogos de azar.
A 3ª Delegacia de Investigações Gerais identificou indícios de vínculo direto da rede financeira com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os integrantes do esquema mantinham padrão de vida de luxo enquanto movimentavam milhões de forma ilegal.
Durante as diligências, os policiais descobriram que um dos beneficiários do esquema é um foragido suspeito de envolvimento no assassinato de Antonio Gritzbach, ocorrido em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Até o fim da tarde de quinta-feira (4), seis suspeitos permaneciam foragidos. No total, 48 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços relacionados aos investigados.
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Fonte: cenariomt






