O recebeu ao menos 21 pedidos de autorização para visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar por ordem do ministro Alexandre de Moraes desde 4 de agosto.
O número de pedidos consta em um do site Poder360 divulgado neste sábado, 9. O veículo considerou pedidos registrados no sistema da Corte até as 20 horas desta sexta-feira 8.
O STF informou que todos os pedidos de visita estão sendo avaliados conforme a ordem em que foram protocolados. A Corte afirmou que analisará cada solicitação individualmente, sem exceção.
Além de médicos, Moraes já liberou a entrada de dez aliados de Bolsonaro, a maioria sob o argumento de “causa humanitária”.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já visitou Bolsonaro depois de receber autorização de Moraes na quinta-feira 7.
Além de Tarcísio, receberam autorização para visitar Bolsonaro os seguintes deputados:
- Geraldo Junio Amaral (PL-MG);
- Marcelo Pires de Moraes (PL-RS);
- Zucco (PL-RS);
- Domingos Sávio (PL-MG);
- Joaquim Passarinho (PL-PA);
- Capitão Alden (PL-BA); e
- Julia Zanatta (PL-SC).
Moraes também autorizou a visita da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e do empresário Renato de Araújo Corrêa.
Até a noite desta sexta-feira 8, o ministro não havia decidido sobre o pedido de autorização para visita de outros dez parlamentres. São eles:
- Deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara;
- Deputado Eros Biondini (PL-MG);
- Senadora Damares Alves (Republicanos-DF);
- Senador Izalci Lucas (PL-DF);
- Senador Esperidião Amin (PP-SC);
- Deputado Cabo Gilberto (PL-PB);
- Senador Jaime Bagattoli (PL-RO);
- Senador Marcos Pontes (PL-SP);
- Deputado Eurico da Silva (PL-PE); e a
- Senadora Tereza Cristina (PP-MS)
Até agora, o STF rejeitou apenas um pedido: o do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
Moraes negou a visita alegando que Bolsonaro está proibido de manter contato com outros réus ou investigados de processos relacionados, inclusive por intermédio de terceiros. Gayer responde a inquérito sobre os atos do dia 8 de janeiro de 2023.
Moraes também permitiu que Bolsonaro receba quatro médicos em casa, sem a necessidade de aviso prévio para as consultas.
Fonte: revistaoeste