Os bambus majestosos que formam o caminho da entrada no bosque Arashiyama, localizado no bairro de mesmo nome, são apenas parte do roteiro obrigatório pela parte oeste de Kyoto, no Japão.
Para além da floresta de bambus que dançam conforme o vento, o local abriga um parque montanhoso com muitos templos e jardins. Vale reservar um dia para visitar a região com calma.
Conhecendo o bosque
A região de Arashiyama é muito visitada durante o período de florescimento das cerejeiras no Japão – que vai de março a abril – e no outono – a estação vai de setembro a novembro por lá.
Os jardins e bosques são alguns dos principais atrativos naturais da região. Apesar de oferecer um trajeto curto aos visitantes – leva de 30 a 45 minutos para percorrer o caminho entre os bambus –, o bosque é um ambiente de visões e sons encantadores.
Vale programar a visita para um horário do dia em que o sol atravesse o bosque: ao passar pelos vãos entre os bambus, a luz cria um belo cenário. O barulho do vento batendo nos bambus também torna o passeio único.
Aproveite para visitar
Uma das principais atrações da região é o Templo Tenryu-ji, por onde o visitante pode começar o passeio. Basta sair pelo portão norte do templo para chegar ao bosque.
Muito além de um único espaço dedicado à espiritualidade, o Tenryu-ji é um complexo de templos – mas hoje apenas parte das estruturas segue de pé. Mesmo assim, sua importância garante um lugar entre os Kyoto-gozan, os principais templos da cidade, e também na lista de Patrimônio Mundial da Unesco.
O que costuma encantar os turistas é o jardim, exemplar do tradicional estilo japonês. Consta que o primeiro sacerdote que habitou o templo concebeu o jardim para espelhar nele a mudança da paisagem com a mudança das estações. Não à toa o jardim é considerado um dos mais lindos do Japão.
O caminho do bosque desemboca, no topo, em vários exemplares de casas de campo imperiais, como a Okochi-Sanso Villa, que também abriga um imenso jardim e de onde se avista Kyoto do alto. A construção pertencia ao ator japonês Denjirō Ōkōchi – hoje, várias de suas propriedades são registradas como bens culturais pelo governo do Japão.
Em Okochi-Sanso, o visitante calça pantufas na entrada e pode percorrer seus aposentos. Chama a atenção o contraste entre a antiguidade do templo e o banheiro no seu interior, com as conhecidas parafernálias eletrônicas típicas do Japão.
Também é possível visitar o santuário Nonomiya: menor que Okochi-Sanso, o local é especialmente procurado por noivas, devido à tradição do local em garantir boa sorte no casamento.
Para organizar o roteiro
Para chegar ao bosque, o mais indicado é utilizar o trem e parar na estação Saga-Arashiyama. Do centro de Kyoto, a viagem até Arashiyama tem 30 minutos de duração.
O bosque fica aberto 24h por dia e a recomendação é chegar cedo para evitar o tumulto nos períodos de maior movimento.
A entrada no bosque é gratuita, e ele pode ser percorrido a pé ou de bicicleta. Há ainda a opção de pagar por um riquixá – tipo de carroça puxada por uma pessoa. No entanto, o trajeto é curto, por isso, vale a pena ir a pé e escolher quando parar e tirar fotos.
Há muitos restaurantes no local na rua principal, tornando o passeio completo para um grande dia em Kyoto.
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Fonte: viagemeturismo
