Trata-se de um cronômetro analógico comum, como aqueles de cozinha. Ao selecionar o tempo desejado, você tensiona uma mola. Conforme a mola vai se esticando de volta para a posição relaxada, liberando a energia potencial elástica acumulada, ela gira uma engrenagem chamada roda de escape. A roda não gira toda de uma vez só porque uma terceira peça, chamada âncora, vai liberando dente por dente. Cada vez que a âncora libera um dente, a roda de escape avança um pouco, produzindo o “tique-taque”.
Relógios de pulso antigos funcionam com um mecanismo similar. Você já deve ter visto pessoas mais velhas sacudindo o pulso para dar corda. As caixas de música (daquelas dos porta-joias) também: só que, em vez de engrenagens, a mola gira um cilindro com saliências que vão beliscando lâminas metálicas, gerando as notas musicais.
Uma curiosidade extra: o telefone fixo com fio até precisa de energia elétrica, mas ela vem direto pelo fio da linha telefônica. As centrais telefônicas mantêm baterias, e por isso você consegue usá-lo num apagão.
Fonte: abril