No meio da vastidão tranquila do Pantanal, onde o som da natureza dita o ritmo do dia, uma cena chamou atenção e viralizou entre os apaixonados pelo Mundo Animal.
Uma onça-pintada, em seu momento mais íntimo – o da refeição –, foi registrada em vídeo pelo fotógrafo e biólogo João Marcelo Biagini, que compartilhou o flagrante em sua página no Instagram.
A pergunta que não quer calar: o que será que a dona onça estava comendo?
“Ela estava muito à vontade, parecia até estar fazendo um piquenique no quintal de casa”, brincou Biagini na legenda do vídeo, que rapidamente atraiu milhares de curtidas, comentários e teorias – algumas bem criativas – sobre o possível cardápio da felina.
Dona onça faz mistério e deixa biólogo curioso: o que será que tem no prato?
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Jantar selvagem: onça-pintada é flagrada saboreando refeição misteriosa no Pantanal
Apesar da câmera dar close, zoom e até torcida do público, a dona do pedaço não revelou seu segredo culinário. Ela saboreava com gosto, mas de maneira tão discreta que nem o olhar experiente do biólogo conseguiu desvendar o mistério. “Achei que fosse um capivara, mas não deu pra ter certeza. O mais curioso foi ver o quanto ela estava tranquila com a presença da gente, parecia até estar posando”, contou Biagini.
A cena foi registrada em uma área de preservação no coração do Pantanal, lar natural de centenas de espécies e um dos últimos refúgios do maior felino das Américas. Observações como essa ajudam cientistas e ambientalistas a entenderem o comportamento alimentar das onças-pintadas, que têm uma dieta variada, composta por capivaras, jacarés, antas, tatus e até porcos-do-mato.
Mas nesse episódio em particular, dona onça manteve seu prato principal em segredo, deixando a audiência dividida entre o fascínio e a curiosidade. Talvez ela só estivesse mesmo curtindo um momento gourmet à moda pantaneira – e como boa anfitriã selvagem, preferiu não dividir o prato (nem o nome do prato).
Enquanto isso, os fãs da fauna brasileira seguem acompanhando os cliques do Biagini, sempre torcendo por mais encontros encantadores e… quem sabe, por uma próxima dica de receita da cozinha selvagem da onça.
Descubra os segredos do cardápio da rainha da floresta!
Quando a gente pensa na onça-pintada — a majestosa “dona onça” das florestas brasileiras — logo vem à mente sua elegância ao andar, seu olhar penetrante e, claro, seus dentes afiadíssimos prontos para abocanhar o almoço. Mas, afinal, o que será que a dona onça anda comendo por aí?
A onça-pintada (Panthera onca) é um dos maiores felinos das Américas e está no topo da cadeia alimentar. Isso significa que ela não tem muitos predadores — e come praticamente o que quiser. Mas calma, nada de hambúrguer ou lasanha: o prato preferido da onça é, na verdade, bem regional e varia de acordo com o ambiente.
Na floresta amazônica, por exemplo, a dona onça adora uma capivara suculenta, mas não dispensa um queixada, uma anta ou até um jacaré. Sim, você leu certo: jacaré. Com sua mandíbula poderosa, ela consegue morder até o casco de uma tartaruga! É quase como abrir uma lata de atum, mas versão selva.
Já no Pantanal, um verdadeiro self-service da vida selvagem, a onça se dá ao luxo de escolher entre aves, peixes e até bois — o que às vezes gera conflitos com os pecuaristas. Mas atenção: esse comportamento só ocorre quando o habitat natural da onça é invadido ou destruído, e ela precisa improvisar no cardápio.
Ah, e tem mais: a onça não é só bruta, ela também é esperta. Em vez de correr atrás da presa como um guepardo, ela prefere atacar de surpresa, com um salto preciso e uma mordida certeira na nuca. É o famoso “cheguei e peguei”.
Curiosidade saborosa
Estudos com biólogos que analisam o cocô das onças (sim, isso existe e é importante!) ajudam a identificar exatamente o que elas estão comendo em diferentes regiões do Brasil. O resultado? Uma diversidade impressionante, que mostra o papel fundamental da onça para o equilíbrio dos ecossistemas.
Então da próxima vez que ouvir falar da dona onça, lembre-se: ela pode ser feroz, mas seu cardápio é um reflexo da riqueza natural do nosso país — e de como precisamos protegê-lo para garantir que esse banquete continue por muitas gerações!
Fonte: cenariomt
