A procuradora-geral dos , Pamela Bondi, em conjunto com o , tornou públicos arquivos relacionados ao predador sexual Jeffrey Epstein e sua exploração de menores de idade. É a primeira fase de divulgação de documentos relacionados ao criminoso, que se suicidou em 2019.
“Este está cumprindo o compromisso do presidente Trump com a transparência e levantando o véu sobre as ações repugnantes de Jeffrey Epstein e seus cúmplices”, disse Pamela Bondi. “A primeira fase dos arquivos divulgados hoje joga luz sobre a extensa rede de Epstein e começa a oferecer ao público a responsabilização há muito esperada.”
The FBI is entering a new era—one that will be defined by integrity, accountability, and the unwavering pursuit of justice. There will be no cover-ups, no missing documents, and no stone left unturned — and anyone from the prior or current Bureau who undermines this will be…
— FBI Director Kash Patel (@FBIDirectorKash) February 27, 2025
Os arquivos publicados nessa primeira fase haviam sido, em grande parte, vazados anteriormente, mas nunca formalmente publicados pelo governo dos EUA. As 200 páginas do documento incluem a lista de contatos de Epstein, registros de voos e uma lista de evidências reunidas contra o pedófilo.
“O FBI está entrando em uma nova era — que será definida pela integridade, responsabilidade e a busca incansável pela justiça”, disse o diretor do FBI, Kash Patel. “Não haverá acobertamentos, documentos perdidos ou pedras deixadas sem revolver — e qualquer pessoa do FBI anterior ou atual que comprometa isso será rapidamente investigada.”
Pamela Bondi havia solicitado os arquivos completos e integrais relacionados a Jeffrey Epstein. Em resposta, o DoJ informou sobre milhares de páginas de documentos relacionados à investigação e indiciamento de Epstein que não haviam sido previamente divulgados.
A procuradora-geral dos EUA solicitou que o FBI entregasse os documentos restantes ao Departamento até as 8h desta sexta-feira, 28, e encarregou Kash Patel de investigar por que o pedido por todos os documentos não foi atendido.
Nomes de famosos, como os cantores Mick Jagger e Michael Jackson, os atores Alec Baldwin, Ralph Fiennes e Dustin Hoffman e a modelo Naomi Campbell, estavam entre os contatos de Epstein. A lista não é uma ficha de “clientes” do pedófilo, mas inclui todas as pessoas a quem o criminoso tinha acesso.
A maioria dos nomes na lista — se não todos — já havia sido relatada ao longo dos anos de processos judiciais e vazamentos de documentos no caso. Além da lista de contatos, o DoJ divulgou uma lista redigida das “massagistas”, com 254 nomes, que foram apagados por serem de vítimas de Epstein.
Os nomes do Brasil da lista do Jeffrey Epstein, que aparecem no livrinho dele, são três: Mario Garnero Jr. e Cecilia Szajman, além de um tal de Riccardo.
Vamos falar sobre a família Szajman e também sobre o Mario Garnero. Cecília à esquerda. Siga o fio! pic.twitter.com/5Wzyqv6NXb
— Leonardo Dias (@leonardodias) February 28, 2025
“A primeira fase de arquivos divulgada hoje lança luz sobre a extensa rede de Epstein e começa a fornecer ao público uma responsabilização há muito esperada”, disse Pamela Bondi em uma declaração pública na última quinta-feira. O predador sexual milionário explorou mais de 250 meninas.
Jeffrey Epstein se declarou culpado, na Flórida, em 2008, por crimes de prostituição infantil. Ele ganhou um acordo judicial secreto que o fez cumprir apenas 13 meses de prisão, em um programa de liberdade condicional.
Posteriormente, ele foi preso novamente, em Manhattan, sob acusações de tráfico sexual, e se enforcou em uma penitenciária enquanto aguardava julgamento. Ghislaine Maxwell, braço direito de Epstein, foi posteriormente condenada no mesmo caso de tráfico sexual e está cumprindo 20 anos de prisão.
Fonte: revistaoeste
