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Turismo

Descubra as incríveis cavernas do Parque Estadual da Lapa Grande, norte de Minas Gerais

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Situado no município de Montes Claros, no norte mineiro, o Parque Estadual da Lapa Grande conserva 15 mil hectares de vegetação típica do Cerrado. Mas o ponto alto está nas rochas: o local é repleto de cavernas, cânions e pinturas rupestres. O que não quer dizer que a paisagem se resuma a tonalidades marrons e cinzentas, já que também há trilhas para explorar trechos de mata fechada e ribeiras.

O parque é aberto ao ciclismo e conta com pontos de escalada, sendo também uma opção para quem quer praticar esportes. Tudo fica a apenas 40 minutos do centro de Montes Claros, que fica a 425km ao norte de Minas Gerais.

Atrações do parque

Esse aglomerado de aflorações rochosas no cerrado mineiro é um achado para quem busca ecoturismo, mas nem todos os seus setores podem ser explorados por conta própria. Algumas trilhas precisam de condutor credenciado para completar o percurso – caso do Mirante dos Lapías, Cosme e Damião e o Abrigo do Lagarto.

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Cursos d’água podem ser vistos em algumas das trilhas (Instituto Estadual de Florestas/Divulgação)

Os dois primeiros são considerados de dificuldade média-alta e alta, respectivamente, exigindo fôlego para chegar às vistas das rochas (por dentro do cânion, inclusive, no caso do Cosme e Damião). Nas Lapías também há um ponto de escalada para uma dose extra de adrenalina.

A mais “fácil” das três é o Abrigo do Lagarto, com 1,72 km e dificuldade leve. Nela, o visitante passa por muita mata, caverna, uma queda d’água – somente em períodos chuvosos – e uma pintura rupestre que permanece ainda no local. Ela também é menos demorada, sendo percorrida em cerca de uma hora e vinte minutos.

Para quem quer passear sozinho para ver as atrações sem demorar muito, uma ideia é a Trilha da Lapa Grande. Ela é autoguiada, dura somente 30 minutos e tem pouco mais de 400 metros. É uma boa opção para não abrir mão das cavernas e da mata sem se cansar muito.

As trilhas mais difíceis para ir sozinho – e que possuem horário de funcionamento diferenciado – são as da Lapa Pintada e Ponte de Pedra. A primeira é de mata seca, para quem quer ver afloramentos rochosos diferentes e a atração principal, que é a pintura rupestre. A segunda, também de mata seca, desemboca no rio que dá o nome da trilha e é a maior em extensão: são cinco quilômetros no total, durando cerca de três horas. Apesar disso, a dificuldade é considerada média.

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Parque tem trechos para pedalar (Instituto Estadual de Florestas/Divulgação)

Já para a prática de ciclismo é somente em trechos específicos, que variam de 1 km a 50 km de extensão. Todos que queiram fazer o esporte, porém, precisarão se cadastrar no centro de visitantes.

Informações adicionais podem ser consultadas no perfil oficial do parque.

Planejando a viagem

Quando for escolher a trilha, fique atento ao horário de funcionamento: é somente entre às 8h e 17h, não sendo permitido camping. Há exceções na trilha da Lapa Pintada, em que a visitação ocorre somente até as 14h e a Ponte de Pedra, que finaliza às 13h30min. Já o preço de entrada é 10 reais, e o estacionamento gratuito.

O parque não abre às segundas-feiras. Também não há locais para adquirir comida no interior, então a recomendação é trazer alimentos e bebidas de casa – tomando o devido cuidado para não deixar nenhum resíduo para trás.

Quando estiver fazendo as malas, não esqueça de levar sapato fechado, chapéus ou bonés e mochilas com água, protetor solar e capa de chuva. Além disso, por mais que faça calor, não é permitido tomar banho nas águas do parque.

 

Fonte: viagemeturismo

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