Seja para observar a fauna e a flora do bioma amazônico, encarar trilhas ou se aventurar nas águas do Rio Negro, a visita ao Parque Nacional de Anavilhanas é um prato cheio para quem curte ecoturismo.
Além das impressionantes paisagens naturais para admirar, há opções de passeios aquáticos e terrestres, praias para relaxar, voos panorâmicos e até interação com botos. Considerado um dos Patrimônios Naturais da Unesco, o Parque fica a 2h30 de carro de Manaus.
As atividades no arquipélago de Anavilhanas variam de acordo com a temporada. No período de seca, prevalecem os passeios pelas praias de rio. Já durante as cheias, dá para explorar o Parque a bordo de uma lancha.
Roteiros entre as secas e cheias
Em Anavilhanas é preciso se adaptar às águas amazônicas. De setembro a fevereiro é a época de seca, o nível das águas diminui e aparecem as praias de Novo Airão e as ilhas do arquipélago.
Aproveite para caminhar entre as areias brancas que contrastam com o Rio Negro. Alguns destaques são as praias de Aracari, Bararoá, Camaleão, Folharal e Iluminado. Com exceção da orla, acessível por terra, só é possível chegar às praias de barco.
No período de cheias, esse meio de transporte também é a única alternativa para conhecer a fauna e flora local. Nos meses de março a agosto, quando as águas sobem, é possível observar a riqueza que garante à área o título de uma das mais biodiversas do planeta, segundo a Unesco.
Dicas para o ano inteiro
As trilhas em meio à floresta são uma ótima forma de conhecer o bioma amazônico em qualquer período do ano. De barco, as trilhas aquáticas pela floresta de igapó ficam disponíveis a partir de abril.
Pela via terrestre, as florestas de igapó podem ser percorridas durante a seca. Outras partes do Parque oferecem trilhas em terra firme durante todo o ano.
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Uma delas é a Trilha do Apuaú, com percurso de aproximadamente 4 km e duração de 2h30. Pelas águas, um dos principais atrativos do parque é a interação com os botos-vermelhos no Flutuante dos Botos, na orla de Novo Airão.
A visita pode ser feita de quarta a segunda-feira, das 9h às 17h. Como é um setor privado do parque, é necessário comprar ingresso. Com ele, dá para observar os botos de pertinho – alimentá-los está proibido.
Além dos botos-vermelhos, os botos-tucuxi e os peixes-boi são espécies de mamíferos aquáticos protegidas pelo Parque.
Planeje sua viagem
De Manaus até o parque nacional, em Novo Airão, são 190 km de viagem. Leva cerca de 2h30 para chegar lá de carro. Uma opção é se hospedar em Novo Airão, que conta com hotéis e pousadas. Também dá para percorrer essa distância de ônibus.
Outra rota possível é partir de barco do Porto de São Raimundo, em Manaus. Nesse caso, a viagem é mais longa: são 9 horas de percurso. É preciso se programar com antecedência, já que os barcos só partem às terças e sextas-feiras, às 20h. É obrigatório levar uma rede.
Para conhecer as atrações do Parque, também é preciso um bom planejamento. O ideal é contatar um condutor ou guia, já que os pontos de interesse ficam espalhados e, com exceção do Flutuante dos Botos e das Praias da Orla de Novo Airão, só são acessíveis por meio de embarcações. Consulte o Guia do Visitante para escolher um operador de barco.
Não esqueça de levar repelente, protetor solar e roupas para banho para curtir a variedade de passeios do arquipélago. Caso opte por fazer uma trilha, use roupas apropriadas e um tênis confortável. Certifique-se de tomar a vacina contra a febre amarela – ainda que não seja obrigatória, é altamente recomendável pelo fato de casos ocorrerem esporadicamente em áreas de floresta. No Parque, não há rede de internet, só nas bases avançadas do ICMBio ou nas proximidades de Novo Airão.
Se quiser upgrades na hospedagem, com todo muito conforto e mordomia, busque pelo Mirante do Gavião ou pelo Anavilhanas Jungle Lodge.
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Fonte: viagemeturismo
