O que a notícia dizia:
A startup americana Marathon Fusion criou uma tecnologia que transforma mercúrio em ouro num reator de fusão nuclear – que, além de eletricidade, pode gerar 3 toneladas de ouro por ano.
Qual é a verdade:
A ideia (1) é revestir as paredes do reator com lítio, berílio e mercúrio – que, ao entrar em contato com os nêutrons gerados pela fusão, vira ouro. Mas há três problemas nisso. O primeiro é que a fusão nuclear continua sendo um enorme desafio científico (os reatores experimentais são difíceis de controlar, e gastam mais energia do que produzem).
Segundo, as contas da Marathon assumem um reator enorme, de 1,5 gigawatt, cem vezes maior do que qualquer um já construído. Terceiro, o ouro gerado pelo processo é radioativo – e só poderia ser manuseado após 14 anos.
Fonte 1. “Scalable Chrysopoeia via (n, 2n) Reactions Driven by Deuterium-Tritium Fusion Neutrons”.
Fonte: abril