Nas Ășltimas semanas, parte da imprensa nacional tem dado destaque ao escĂąndalo que envolve as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Contudo, o assunto jĂĄ Ă© debatido dentro do Parlamento hĂĄ pelo menos dois anos.
O deputado federal (PP-ES), por exemplo, denuncia o caso desde o começo de 2023. Em março daquele ano, o parlamentar protocolou o Requerimento de InformaçÔes 407/2023 e o Requerimento de Convocação 21/2023 na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Cùmara dos Deputados.
Na ocasiĂŁo, Vieira de Melo exigiu esclarecimentos do ministro da PrevidĂȘncia Social, Carlos Lupi, sobre os descontos desautorizados realizados diretamente da folha de pagamentos.Â
Essa manobra beneficiou entidades sindicais, , sem o consentimento dos segurados.
âAs denĂșncias chegaram ao nosso gabinete de todas as partes do Brasilâ, afirmou Vieira de Melo. âAposentados sĂŁo vĂtimas de uma prĂĄtica criminosa, tendo seus benefĂcios descontados sem autorização, para financiar sindicatos aliados ao governo. Alertamos, cobramos respostas e agora o paĂs vĂȘ o resultado dessa omissĂŁo: um esquema bilionĂĄrio Ă s custas dos mais vulnerĂĄveis.â
NĂŁo foi somente o deputado capixaba que alertou sobre as fraudes. Em setembro de 2024, a Controladoria-Geral da UniĂŁo (CGU) .
A investigação antecedeu a Operação Sem Desconto, da PolĂcia Federal (PF), que resultou na queda do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Ao menos 64% das fraudes ocorreram .
Além da demissão de Stefanutto, mais seis pessoas foram afastadas de suas funçÔes. A PF investiga uma série de crimes, como corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Fonte: revistaoeste