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Dengue atinge bebês e crianças: recém-nascido morre em Mato Grosso

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Christinny dos Santos

Única News

Os casos de dengue estão avançando entre bebês e crianças no estado de Mato Grosso e, conforme o registro mais recente da Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT), já foram notificados 1.561 da arbovirose em crianças de 0 a 4 anos de idade. Em março, um recém-nascido morreu vítima da doença no município de Lambari D’Oeste.

Embora no registro de óbitos a morte conste como bebê de 0 a 1 ano, a Ses confirmou ao portal que a vítima se trata de um recém-nascido do sexo masculino. Devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e por se tratar de questões de caráter privado, outros detalhes não puderam ser fornecidos.

Dos mais de 1,5 mil casos notificados, 966 já foram confirmados. Entre os bebês de 0 a 1 ano, 131 são meninos e 128 são meninas. Já entre as crianças com idade entre 01 e 04 anos, 567 são do sexo masculino e 548 do sexo feminino.

Quando os casos começaram a ser registrados entre os bebês no início deste ano, começaram com cerca de seis notificações por semana e escalonaram até 58, em fevereiro. Após uma aparente diminuição, o número volta a preocupar por haverem em média 32 registros por semana nas últimas quatro semanas.

Entre crianças, a média é de 81 por semana casos por semana no mesmo período.

Panorama geral

Ao todo foram notificados 21,9 mil casos de dengue desde janeiro. Destes, 13,9 mil foram confirmados. Conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência da doença em Mato Grosso, ou seja, a frequência de novos casos, é a terceira maior do país, com 573,7. O estado perde apenas para São Paulo (1087,3) e Acre (924,1).

Felizmente, o estado não se destaca com relação ao número de óbitos. Porém, já foram confirmados 12 nos municípios de Apiacás (01), Cáceres (02), Conquista D’Oeste (01), Diamantino (01), Juína (01), Juruena (01), Lambari D’Oeste (01), Lucas do Rio Verde (01), Nova Ubiratã (01) e Várzea Grande (02). Outras 8 mortes ainda estao sob investigação.

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Fonte: unicanews

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