A defesa de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, acionou o Supremo Tribunal Federal (), nesta quarta-feira, 22, para que a Corte requisite as filmagens das câmeras de segurança do pátio da Penitenciária da Papuda, em Brasília.
“Requer que se oficie, com urgência, à Direção do Centro de Detenção Provisória II, bem como à Vara de Execuções Penais (VEP), informações detalhadas sobre o fato”, diz um trecho do pedido. “Sendo disponibilizado as imagens das câmeras de segurança do pátio, no momento fatídico, o qual ocorreu entre 9h30 e 10h58.”
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O advogado Bruno Azevedo de Souza também informou que vai anexar o atestado de óbito ao processo assim que o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) ficar pronto. A certidão atual mostra que a causa da morte ainda está em apuração.
Em depoimento, Clezão contou que teve desmaios
![Defesa De Clezão Recorre Ao Stf Para Obter Acesso Às Filmagens Do Pátio Da Papuda 2 Cleriston Pereira da Cunha](https://medias.revistaoeste.com/qa-staging/wp-content/uploads/2023/11/Cleriston-Pereira-da-Cunha.jpg)
![Defesa De Clezão Recorre Ao Stf Para Obter Acesso Às Filmagens Do Pátio Da Papuda 3 Cleriston Pereira da Cunha](https://medias.revistaoeste.com/qa-staging/wp-content/uploads/2023/11/Cleriston-Pereira-da-Cunha.jpg)
Em seu último depoimento às autoridades, Cleriston alertou para seus problemas de saúde. Em 31 de julho, ele contou que tinha vasculite aguda, que o fazia desmaiar e ter falta de ar no presídio.
Enquanto estava detido, Clezão era acompanhado por uma equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da penitenciária.
Advogado de Clezão disse que a prisão seria uma ‘sentença de morte’
Em fevereiro, seu advogado chegou a dizer que a prisão seria uma “sentença de morte” e pediu que a Justiça concedesse a ele liberdade provisória, o que foi negado naquele momento.
No depoimento, Clezão contou que começou a passar mal depois que foi detido pelos policiais no Congresso Nacional, em 8 de janeiro. Segundo seu relato, sofreu um desmaio e urinou nas roupas.
Ele contou que chegou a ser encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Federal e só recebeu os seus remédios para vasculite na manhã do dia seguinte, pelas mãos da mulher.
Fonte: revistaoeste