O Tribunal Federal de Manhattan, em Nova York, decretou, nesta sexta-feira (3), que Sean “Diddy” Combs cumpra pena de 50 meses na prisão, ou seja, quatro anos e dois meses. Em julho, veio à tona que o rapper havia sido considerado inocente em três das acusações mais graves a ele, duas de tráfico sexual e uma de extorsão. Apesar de ter sido absolvido diante dessas denúncias, P. Diddy responde por acusações relacionadas ao transporte de mulheres com fins de prostituição.
Foto: Reprodução – YouTube/Diddy
O rapper está detido desde setembro do ano passado, quando o caso ‘explodiu’ na mídia. Embora tenha sido sentenciado a quatro anos e dois meses de prisão, há previsão de que Diddy consiga reduzir sua pena, de forma a permanecer na cadeia por mais dois anos e meio. Isso levando em consideração o tempo que já passou preso e o histórico dele de bom comportamento.
Ao longo do julgamento, que tomou partida no último mês de maio, Diddy teve pedido de fiança negado algumas vezes, apesar de sua defesa ter proposto sua libertação sob o pagamento de uma fiança de US$1 milhão (o equivalente a cerca de R$5,4 milhões), para que ele pudesse voltar para casa enquanto aguardava pela sentença.
À época, o juiz Arun Subramanian, porém, negou o pedido sob o argumento de que o rapper não havia conseguido provar que não representa nenhum tipo de perigo para a comunidade, conforme reportou o tabloide TMZ. Agora, além do tempo que passará na cadeia, o mesmo juiz determinou que o rapper pague uma multa de US$500 mil.
Entenda o caso do Diddy
Considerado um dos ícones do hip hop dos anos 1990 e 2000, no ano passado Diddy se tornou alvo de várias ações civis que o definem como “predador sexual violento”. O cantor foi indiciado por tráfico sexual, extorsão e sequestro após uma acusação feita por um grande júri.
Além disso, Diddy foi acusado de usar álcool e drogas para submeter suas vítimas e uma operação realizada em março deste ano sinalizou que a investigação federal e um possível caso criminal estavam em andamento. As residências do artista em Miami e Los Angeles, por exemplo, foram alvo de buscas por agentes.
(Foto: Peacock)
O advogado de defesa, Marc Agnifilo, porém, expressa decepção com a decisão de prosseguir com o que ele descreve como uma “acusação injusta” por parte da Procuradoria dos Estados Unidos. Diddy, inclusive, negou todas as acusações. Sean Combs também foi acusado de estuprar e abusar de sua ex-namorada, a cantora Casandra Ventura, a Cassie, antes do término em 2019. No processo, ele é apontado como uma pessoa “extremamente violenta”.
O cantor ainda foi acusado de mandar explodir o carro do rapper Kid Cudi por ciúme de Cassie. O veículo estava na porta da garagem do artista, que confirmou a explosão. “Isso tudo é verdade”, disse ele em comunicado enviado ao jornal The New York Times.
Fonte: portalpopline