A capital mato-grossense registra um período de baixa umidade relativa do ar, variando entre 16% e 21% de segunda a sexta-feira, segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde. Valores abaixo de 30% já são considerados críticos, podendo agravar alergias, sinusites, asmas e outras doenças respiratórias. O nível de alerta, conforme a secretaria, vai de 12% a 20%, enquanto a emergência é abaixo de 12%.
Apesar da baixa umidade, nesta segunda-feira (1º), a plataforma suíça IQAir indica que a qualidade do ar em Cuiabá ainda está moderada. No momento, o principal agente poluidor é o PM 2.5, um tipo de material particulado fino com diâmetro de 2,5 micrômetros ou menos, que pode ser gerado por queimadas, veículos, indústrias e queimadas domésticas.
A exposição ao poluente também pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta, além de agravar doenças respiratórias e cardiovasculares.
Com a umidade abaixo de 40% e a presença de poluentes, os riscos à saúde se intensificam:
Ressecamento das mucosas do nariz e garganta;
Inflamação das vias respiratórias, causando espirros, tosse, sangramentos e crises de asma;
Maior chance de infecções respiratórias;
Agravamento de doenças respiratórias preexistentes;
Ressecamento da pele;
Irritação e vermelhidão nos olhos, sensação de areia ou ardência, aumento das conjuntivites alérgicas.
Para minimizar os impactos na saúde, especialistas recomendam:
Evitar atividades físicas ao ar livre entre 11h e 15h;
Reduzir a exposição ao sol entre 10h e 16h;
Beber bastante água e sucos para prevenir desidratação;
Consumir alimentos leves, como frutas, verduras e legumes;
Evitar áreas com poeira e fumaça sempre que possível;
Usar umidificadores em ambientes internos;
Grupos sensíveis devem considerar o uso de máscaras.
Mesmo com qualidade do ar moderada, o cuidado é essencial, principalmente para os grupos mais vulneráveis. Seguir essas medidas ajuda a reduzir os efeitos da baixa umidade e da poluição sobre o corpo.
Fonte: hnt