Cuiabá já recebeu R$ 22 milhões em investimentos diretos do Ministério da Cultura (MinC) por meio de três importantes mecanismos de fomento: a Lei Paulo Gustavo, a nova fase da Lei Aldir Blanc e a Lei Rouanet.
Os dados foram destacados durante a visita da ministra Margareth Menezes a Cuiabá, nesta quarta-feira (25). Ela participou de um encontro com gestores municipais e trabalhadores da cultura e do esporte.
Segundo o MinC, a execução da Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso alcançou 88,9%, totalizando R$ 66,4 milhões entre estados e municípios. Cuiabá foi contemplada com R$ 5,2 milhões desse montante.
Para o próximo ciclo da Lei Aldir Blanc (2024–2027), a cidade receberá R$ 16,8 milhões, divididos em quatro parcelas anuais de R$ 4,2 milhões.
Já no caso da Lei Rouanet, Cuiabá participou da captação de recursos que totalizou R$ 8,8 milhões em 2024 em todo o estado. Até o momento, já foram captados mais R$ 1,2 milhão, com tendência de crescimento conforme novas propostas culturais são aprovadas.
Descentralização e inclusão
Durante o evento, a ministra destacou a importância de descentralizar os investimentos culturais, promovendo uma reparação histórica na distribuição de recursos antes concentrados no Sudeste do país, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, segundo Margareth Menezes.
“Estamos trabalhando para nacionalizar o acesso à cultura, criando programas como a Rouanet Norte e Nordeste, e agora, a Rouanet Centro-Oeste. É fundamental garantir que territórios como o de Mato Grosso estejam no centro das decisões”, afirmou Margareth Menezes.
Ela também ressaltou a importância do envolvimento das empresas locais no incentivo à cultura e mencionou programas como o Rouanet da Juventude, que investirá R$ 6 milhões em ações voltadas para jovens das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em parceria com a Shell Brasil.
Além dos repasses, a ministra elogiou a atuação da Secretaria Municipal de Cultura e do Governo do Estado, e reforçou que o MinC seguirá priorizando inclusão, diversidade e fortalecimento das culturas afro-brasileira, indígena e cigana.
“Investir em cultura é investir nas pessoas. É promover desenvolvimento social, econômico e humano em todas as regiões do Brasil”, concluiu.
Fonte: primeirapagina