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Mato Grosso

Criticando ONGs, Mendes denuncia operação policial no RJ: assista ao vídeo

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Em resposta às críticas sobre a operação policial que resultou em pelo menos 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiros, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) disparou contra entidades e ONGs, afirmando que “não cuidam de nada”. A declaração foi dada em entrevista na última semana. 

Ativistas que acompanharam a retirada de corpos de uma área de mata no Complexo do Penha, um dia após a operação, classificam o evento como uma “chacina” e um “massacre” promovidos por forças de segurança. 
“Entidade e ONG, não cuidam de nada”, disparou o governador, elevando o tom de voz. “Criticar é um direito que todo mundo tem. Agora, nós vamos nessa conversinha de ONG que é financiada por gringo, ou de algumas ONGs que não faz absolutamente nada, a não ser criticar? Eu não levo isso em consideração. Levo em consideração a vontade da maioria das pessoas”, disse na útlima quinta-feira (30).
A Operação Contenção cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão que motivaram a ação. Além disso, ao menos outras 15 pessoas que eram alvos dessas ordens judiciais foram mortas durante a ação. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (31), pela Secretaria de Segurança Pública e Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro. 
Ao todo, foram feitas 113 prisões. Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, as demais prisões foram feitas em flagrante e todas as prisões foram mantidas após audiência de custódia. 
Principal alvo, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, segue foragido. Ele é considerado o principal chefe do Comando Vermelho que não está preso. 
Entre as prisões mais importantes feitas está a do operador financeiro de Doca, o que, segundo o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, associado à apreensão de HDs e outros materiais, vai contribuir para a investigação sobre lavagem de dinheiro do Comando Vermelho. 

A Operação Contenção, realizada na terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, contou com um efetivo de 2,5 mil policiais e é a maior realizada no estado e também a mais letal.
O estado reconhece 121 mortos, sendo quatro deles policiais, e admite que ainda o número ainda pode aumentar. Segundo organizações da sociedade civil, já ultrapassa 130 o total de mortos na operação.

 

Fonte: Olhar Direto

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