Se tem um carro que conquistou o Brasil, esse carro é o Toyota Corolla. Desde 1998, quando começou a ser fabricado em Indaiatuba (SP), o modelo vem reinando entre os sedãs e, para 2025, continua no topo, deixando para trás até modelos menores e mais baratos, como o Volkswagen Virtus.
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Só para você ter uma ideia, em fevereiro foram vendidas 3.353 unidades e, no primeiro bimestre do ano, foram emplacados 5.921 exemplares. Ou seja, não é à toa que o sedã continua sendo o queridinho dos brasileiros.
Mas mesmo com tantos elogios, o carro tem três pontos que merecem ficar de olho. Vamos lá:
– Volante descascando
– Atraso na entrega
– Carregador por indução não funciona
Essas são as queixas que mais aparecem em sites de defesa do consumidor.
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Imagem: Divulgação
Reclamações de donos de Toyota Corolla
Volante descascando
Parece que o volante de alguns Corollas decidiu fazer uma “troca de pele” antes da hora. Muitos motoristas relatam que, mesmo com uso normal e cuidados básicos, o revestimento começa a se soltar em pouco tempo.
Então, se você é dono de um Corolla e percebeu que o volante do seu carro está se desfazendo mais rápido do que sua paciência no trânsito, saiba que não está sozinho. Muitos consumidores têm reclamado do descascamento prematuro do volante, especialmente em modelos mais recentes. Vamos dar uma olhada nesse problema que tem deixado os donos de mãos atadas… e de mãos irritadas.
Esse problema já gerou mais de 460 reclamações em uma única plataforma, e muitas são recentes.
E uma delas diz: “Retirei meu Corolla XEI 2022 zero na concessionária e sempre fiz as revisões lá. Mesmo com 71 mil km, cuido do carro como novo. Para minha surpresa, o volante começou a descascar no lado direito superior.
Eles analisaram, fotografaram, mas recusaram o reparo, alegando que não é falha do produto. Se não é falha, o que é? Quero a substituição ou tomarei medidas legais.”
Outro exemplo é o caso do proprietário de um Corolla Altis Premium Híbrido 2022/2023. Ele relatou que o volante do veículo está descascando. Ao buscar atendimento na concessionária, foi informado de que a garantia havia expirado há 20 dias e, por isso, a troca não seria realizada, apesar de nunca ter sido alertado sobre o problema durante as revisões.
Um proprietário de um Corolla 2023 reclama que o volante está formando bolhas e descascando. A concessionária se isentou da responsabilidade, alegando falta de revisão na marca.
O consumidor, que já teve quatro modelos Corolla, nunca enfrentou esse problema e exige solução imediata, considerando o defeito uma falha de fabricação.
Nenhumas das reclamações foram respondidas pela Toyota até o fim da edição desta matéria.
Atraso na entrega
“Atraso na entrega” já virou figurinha carimbada nas reclamações dos consumidores. E não é só a Toyota que derrapa nesse quesito, outras montadoras também acumulam queixas sobre o mesmo problema.
Se você está pensando em comprar um Corolla, saiba que a espera pode ser um pouquinho maior do que o prometido. Atrasos na entrega de carros novos têm se tornado rotina, e as razões para isso são um verdadeiro quebra-cabeça.
Uma consumidora comprou um Corolla Cross 0km em 12/01/2025, na categoria CNPJ, com previsão de entrega entre 60 e 90 dias. No entanto, ao contatar a concessionária em 12/03/2025, foi informada de que a entrega foi adiada para julho de 2025, o que considera inaceitável.
A Toyota esclarece que o prazo de faturamento do veículo varia entre 90 e 300 dias, conforme aceito no momento do pedido. Além disso, o preço será o vigente na data do faturamento, podendo sofrer alterações devido a fatores externos, como reajustes de fornecedores, política econômica e custos operacionais.
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Em réplica, a consumidora reforça que, no momento da compra em 12/01/2025, foi informada de um prazo de entrega de 60 a 90 dias, sem qualquer menção à possibilidade de extensão para até 300 dias. Ela destaca que, se essa informação tivesse sido claramente comunicada, poderia ter reconsiderado a aquisição do veículo.
Outra consumidora, em situação semelhante, afirmou: “Pedi um Corolla Cross XRE em 24/11/2024, com entrega em 45 dias, mas até agora o carro não chegou. Informaram que seria faturado em fevereiro, mas agora exigem que eu pague um valor maior devido a aumentos. Sinto-me enganada e decepcionada com a Toyota.”
“Tenho 81 anos, sou portador de doença de Parkinson e mobilidade reduzida, com isenção de IPI para compra de um Corolla Cross XRE. Prometeram entrega em 45 dias, depois até fevereiro, mas não cumpriram. Preciso do carro para terapias e consultas, mas sigo sem previsão clara, gastando com transporte. Sinto-me desrespeitado pela concessionária.”
O consumidor finalizou sua reclamação afirmando que seu problema não foi resolvido, criticando a diferença entre o atendimento na venda e na entrega. Disse que os prazos informados inicialmente não são cumpridos e se estendem por meses. Insatisfeito, declarou que não comprará mais da Toyota e deu nota zero ao atendimento.
Carregador por indução
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As reclamações dos consumidores sobre o carregador por indução do Toyota Corolla giram em torno de alguns pontos principais: Sensibilidade à posição do celular, problemas com capas de celular e inconsistência no carregamento.
O consumidor elogia o Corolla GR Sport, mas critica o carregador por indução, que parou de funcionar com celulares mais novos. Na revisão, foi informado de que “é assim mesmo” e que muitos clientes reclamam. Ele considera inaceitável que um carro de alto valor tenha uma tecnologia ineficaz e sugere que a Toyota invista em soluções funcionais, evitando frustrações desnecessárias.
Outro consumidor levou várias vezes seu Corolla GR-S 2022 à concessionária para resolver o problema do carregador por indução, que não funciona. A concessionária culpa seu iPhone 12 e 13, sem solucionar o defeito.
“Comprei um Toyota Corolla Cross XRX 2024/2025 e logo percebi que o carregador por indução não conseguia carregar meu Samsung Note 20 Ultra enquanto usava o GPS. Durante uma avaliação na concessionária, me informaram que o carregador está dentro das especificações da montadora e sugeriram que eu usasse um cabo. Fiquei indignado! Comprei um carro de R$ 200 mil e recebo um equipamento ineficaz? Se é só decorativo, seria melhor que nem estivesse lá.”
A Toyota informou que a concessionária realizou testes no carregador por indução e não encontrou defeitos de fabricação ou montagem, concluindo que não há necessidade de reparo.
Fonte: autoo
