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Conselheiro de Trump critica Moraes como ‘ameaça à democracia no Ocidente’

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Jason Miller, um dos conselheiros do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou suas redes sociais para criticar Alexandre de Moraes, ministro do .

As críticas surgiram depois de Moraes participar de uma entrevista com a revista norte- americana New Yorker, na qual comentou sobre a suspensão da plataforma social Rumble por não ter um representante legal no Brasil.

Miller descreveu Moraes como “a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental” em suas postagens.

Durante a entrevista à New Yorker, Moraes abordou temas como os governos de Jair Bolsonaro e Donald Trump, além de seu papel na “defesa da democracia”.

Ao discutir a suspensão da Rumble, o ministro mencionou que, com suas ações, as pessoas poderiam começar a dizer que ele estaria “perseguindo todo mundo”.

Em entrevista, Moraes ironizou críticas

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Foto De Alexandre De Moraes Para Entrevista Ao ‘The New Yorker’ | Foto: Fábio Setti/Reprodução/Redes Sociais

O ministro também afirmou que, nesse ritmo, poderia ser acusado de “perseguir Trump também”. Demonstrando tranquilidade e ironizando críticas, Moraes comentou que, mesmo sob pressão dos EUA, não se sentiria influenciado.

Ele afirmou que “eles podem entrar com ações judiciais, podem fazer Trump falar” e que “se enviarem um porta-aviões, veremos”.

A revista New Yorker também expôs críticas à atuação da Suprema Corte do Brasil, observando que, ao investigar ataques virtuais, a corte age como “vítima, acusador e juiz”. Moraes foi indicado ao STF pelo ex-presidente Michel Temer.

A indicação ocorreu depois de Moraes prender responsáveis por hackear o telefone de Marcela Temer, mulher de Temer, e tentar chantagear o então presidente.

Na entrevista, Moraes foi descrito como “Big Alex”, uma tradução do apelido “Xandão”. A reportagem também mencionou que entre os objetos valiosos do ministro estão duas efígies de madeira de divindades afro-brasileiras: Xangô e Exu.

Conselheiro de Trump já foi detido a mando do ministro

Em 2021, Jason Miller foi detido pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília, por ordem de Moraes, quando veio ao Brasil para participar do CPAC, um importante evento conservador.

Durante a detenção, Miller afirmou que ele e sua equipe foram interrogados por três horas, sem serem acusados de crimes. A polícia informou que “queriam conversar”. Depois do interrogatório, ele foi liberado para retornar aos Estados Unidos. Miller comparou Moraes a “um vilão de James Bond” em entrevistas subsequentes.

Ele destacou o poder dos juízes no Brasil, que podem “emitir intimações e mandar prender pessoas”. A presença de Miller no Brasil em 2021 tinha como objetivo promover sua rede social, Gettr, no CPAC. Ele também teve um encontro com o então presidente Jair Bolsonaro.

A detenção de Miller fez parte do inquérito das fake news, sediado no STF. Apesar dos eventos, Miller declarou que seu objetivo de promover a liberdade de expressão continuaria.

Fonte: revistaoeste

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