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Congresso é instigado por MM a liderar negociações com Trump; veja o vídeo

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O governador Mauro Mendes (União Brasil), defendeu, que os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal assumam a liderança nas negociações para reverter o “tarifaço” de 50% imposto pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. Mendes se referiu à situação como uma “arapuca”, em entrevista à Jovem Pan News, nesta segunda-feira (28), na qual comentou a iniciativa de senadores brasileiros em tentar mediar o diálogo entre os dois países.

Diante do cenário que ele definiu como pré-caos, Mendes sugeriu uma estratégia para o Brasil. Observando que Trump está em conflito com o executivo e o judiciário americano, o governador propôs que Davi Alcolumbre (União Brasil) e Hugo Motta (Republicanos), os quais ele identificou na entrevista como “os dois presidentes do poder legislativo”, se apresentem como representantes legítimos de um poder e busquem uma negociação direta nos Estados Unidos.

“Por mais que seja legítima a ida desses senadores aos Estados Unidos, mas não é a representação oficial, talvez eles sejam recebidos lá pelo terceiro escalão do governo americano”, argumentou Mendes.

“Agora se tentarmos marcar a ida dos dois presidentes das casas para irem aos Estados Unidos e fazerem uma negociação de gente grande, entendendo que nós precisamos sair dessa arapuca que foi criada, e obviamente produzir os resultados que sejam bons para o país e todos nós brasileiros, [devemos] deixar de lado um pouco os objetivos eleitorais de 2026 e pensar no problema presente que é grande e é grave para o nosso país”, afirmou, enfatizando a necessidade de foco no Brasil e nos brasileiros.

Apesar da sugestão, Mendes avalia que Trump dificilmente voltará atrás em sua decisão, e o Brasil terá que “amargar as consequências”. Para ele, “nós temos que ter inteligência para jogar corretamente” este jogo.

Para o governador, o tarifaço de Trump representou um “deslize” do governo americano, ao misturar política e economia em uma questão pessoal, se referindo a anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Por mais que ela seja louvável, acho que ela é louvável, você defender um amigo, porém quando ele coloca em risco setores importantes da economia brasileira e até mesmo do consumo americano, ele age com deslize, porque isso seguramente vai trazer consequências”, afirmou Mendes.

Ele também pontuou que o governo brasileiro “andou falando algumas coisas que irritou os americanos, principalmente o Trump, com desgastes desnecessários”. 

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Fonte: hnt

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