Depois de várias tentativas de diálogo e solicitações formais, a reforçou nesta segunda-feira, 28, sua preocupação com a possibilidade de aumento significativo das tarifas impostas pelos às exportações brasileiras, o chamado “tarifaço”.
A entidade destacou que já pleiteou tanto a revogação do chamado “tarifaço” quanto uma extensão de 90 dias do prazo para sua entrada em vigor, além de pedir que a investigação conduzida pelo governo americano siga os trâmites adequados.
Segundo a CNI, a elevação das tarifas de 10% para 50% não encontra respaldo em argumentos econômicos ou comerciais.
Defesa dos interesses nacionais
A entidade argumenta que tal medida pode ter sido influenciada por fatores políticos ou ideológicos, o que, segundo afirma, seria inadequado para as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos e prejudicial para ambas as sociedades.
Para a Confederação, é fundamental que o concentre esforços na defesa de seus interesses legítimos e busque benefícios concretos para a população, evitando que questões geopolíticas interfiram nas negociações.
Outros países já conseguiram contornar o “tarifaço”, lembra CNI

O organismo ressalta que exemplos de outros países mostram que é possível avançar acordos de forma técnica, sem deixar que posições políticas extremadas prejudiquem o diálogo.
Ao final, a CNI defende que a manutenção de relações internacionais equilibradas é uma das principais conquistas brasileiras.
“O equilíbrio e o bom senso sempre prevalecem”, afirmou a instituição, reforçando a necessidade de manter postura clara e pragmática diante dos desafios impostos pelo cenário internacional.
Fonte: revistaoeste