A primeira mordida em uma boa codorna frita é sempre aquela surpresa, né? Pele fininha, dourada e crocante, escondendo uma carne macia que quase se desmancha sozinha.
E se você tá afim de variar o cardápio, vem comigo! Hoje vou te mostrar como preparar e, depois, esclarecer dúvidas para você acertar esse prato de primeira.
Receita de codorna frita simples e crocante
Antes de preparar a sua codorna frita é importante entender que essa avezinha é uma carne delicada, e por isso a fritura pede alguns cuidados. A boa notícia é que, com os passos certos, não tem como dar errado.
Ingredientes (para 6 codornas inteiras):
- 6 codornas limpas
- Suco de 1 limão
- 3 dentes de alho amassados
- 1 colher de chá de sal (ajuste ao seu gosto)
- 1 colher de chá de pimenta-do-reino moída na hora
- 1 colher de chá de páprica doce ou picante
- Farinha de trigo para empanar
- Óleo suficiente para imersão
Modo de preparo
- Antes de qualquer coisa, é importante limpar bem as codornas, retirando eventuais penas e excesso de gordura.
- Em seguida, misture o suco de limão com o alho, o sal, a pimenta e a páprica, envolva bem cada codorna e deixe marinar por pelo menos 30 minutos.
- Na hora da fritura, seque as codornas com papel-toalha antes de passá-las na farinha. Aqueça o óleo em fogo médio-alto (cerca de 170 °C), quente o suficiente para borbulhar de forma constante, mas sem queimar a farinha logo de cara. Frite de 6 a 8 minutos, virando para dourar por igual.
- Depois, deixe descansar em grade ou papel-toalha para escorrer o excesso de óleo.
Pronto! Sirva imediatamente para manter a textura no auge.
Como evitar que a codorna frita fique seca?
A secura é inimiga da codorna frita. Como eu disse anteriormente, por ser uma carne pequena, ela pode passar do ponto muito rápido. Para garantir que isso não aconteça, vale seguir alguns cuidados práticos:
- Controle a temperatura do óleo: se estiver muito quente, a casquinha doura antes da carne cozinhar; se estiver frio, a carne absorve óleo demais. O ideal é entre 165 °C e 175 °C.
- Não exagere no tempo de fritura: 6 a 8 minutos costumam bastar. Mais que isso, a carne começa a perder umidade.
- Marinada curta, mas eficiente: meia hora já é suficiente para realçar sabor sem ressecar. Se quiser deixar mais tempo, faça na geladeira e cubra.
- Descanso pós-fritura: deixar 2 a 3 minutos antes de servir permite que os sucos se redistribuam.
É melhor temperar a codorna antes ou depois da fritura?
Bom, temperar antes da fritura, como na receita de codorna frita acima, é a melhor opção para que o sabor penetre na carne e se misture ao seu próprio suco.
A marinada também contribui para amaciar levemente as fibras. Porém, alguns temperos em pó, como pimenta-caiena ou curry, podem queimar na fritura, então é bom dosar.
Já temperar depois é indicado para quem prefere a pele bem crocante e livre de qualquer umidade extra. Nesse caso, você frita as codornas apenas com sal leve na superfície, escorre o óleo e, ainda quentes, polvilha o tempero desejado.
Pontos para considerar:
- Antes da fritura: sabor mais intenso, mas com risco de perder um pouco da crocância se o tempero soltar líquido.
- Depois da fritura: crocância máxima, porém sabor menos profundo (o tempero não penetra).
No fim, tudo depende do estilo que você prefere. Eu gosto de temperar antes e depois: antes para sabor, depois com um toque final, como sal temperado ou ervas secas.
Qual é o jeito certo de saber se a codorna está no ponto?
Essa é daquelas dúvidas que mudam o jogo, porque codorna passada demais perde o charme. Os sinais são:
- Cor da casca: dourado uniforme, sem áreas queimadas.
- Textura ao toque: a pele deve estar firme e crocante, mas a carne ainda macia ao apertar.
- Sinais no osso: a carne começa a se afastar levemente das pontas das coxas e asas.
- Temperatura interna: se tiver termômetro, 75 °C no centro da carne é perfeito.
De qualquer forma, fique por perto, observe a reação da farinha e ajuste a temperatura do óleo se notar escurecimento rápido.
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Conclusão
Fazer codorna frita em casa não é complicado, mas é preciso atenção aos detalhes que realmente importam: temperatura do óleo, tempo certo de fritura e tempero bem equilibrado.
Cuidando desses pontos, você garante pele crocante, carne macia e um sabor que combina com vários acompanhamentos, de farofa a saladas frescas.
A vantagem é que, depois que você acerta o processo, é só repetir com confiança. Experimente diferentes combinações de tempero e vá ajustando ao seu gosto, a codorna é versátil e agradece cada cuidado que você coloca nela.
Até a próxima!
Fonte: espetinhodesucesso
