Cidadania

Como Educação e Bolsa Família podem combater a fome no Brasil: uma análise essencial

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O Brasil conquistou uma importante vitória ao sair do Mapa da Fome da ONU, graças a melhorias significativas na educação e à reformulação do Bolsa Família iniciada em 2023. Essa avaliação é do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, que destacou a permanência dessa redução da fome sem grandes oscilações.

O Mapa da Fome, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, aponta países onde mais de 2,5% da população sofre de subalimentação grave. O Brasil esteve fora dessa lista no triênio de 2014 a 2016, retornou entre 2019 e 2021, mas agora voltou a sair, considerando dados de 2022 a 2024.

Em entrevista à Agência Brasil, Wellington Dias explicou que a reformulação do Bolsa Família garante que, ao entrar no programa, as famílias dificilmente retornem à fome e à miséria. Ele enfatizou que, mesmo quando a renda do beneficiário não ultrapassa a linha da pobreza, é possível continuar recebendo o auxílio.

“Quando a renda cresce e a família supera o limite da pobreza, o beneficiário ainda pode receber 50% do Bolsa Família por um ano e permanecer no cadastro para retorno rápido em caso de perda do emprego”, afirmou o ministro.

Além disso, a educação tem sido apontada como uma saída eficaz da pobreza. Wellington Dias destacou que cerca de um milhão e meio de pessoas beneficiárias do programa estão matriculadas em cursos técnicos e superiores, o que tem contribuído para o avanço social e a ascensão à classe média.

“Está comprovado que a educação é a principal porta não só para sair da fome, mas também da pobreza”, declarou o ministro.

Parceria para inclusão

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome firmou um protocolo de intenções com a empresa Atento, que atua em contact center e terceirização de processos, para oferecer vagas de emprego a pessoas cadastradas no CadÚnico.

Essa iniciativa integra o programa Acredita no Primeiro Passo, criado em 2024 para promover a inclusão socioeconômica de grupos vulneráveis, com foco em mulheres, jovens, negros, pessoas com deficiência e comunidades tradicionais.

Fonte: cenariomt

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