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Comissão investigativa ouve diretora da Santa Casa de Rondonópolis sobre dívida

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A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura uma suposta dívida financeira da Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, ouviu, nesta semana, duas representantes da APOR – Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis.

A primeira a prestar depoimento foi a ex-diretora jurídica da APOR, Sílvia Muchagata. Um dos principais pontos abordados foi a doação de uma fazenda com mais de 900 hectares, localizada no município de Tesouro, a 385 km da capital de Mato Grosso.

Segundo informações, o imóvel teria sido doado por um paciente, com o objetivo de que 90% do valor da venda fosse destinado ao Hospital do Câncer.

O impasse gira em torno de qual instituição seria, de fato, a beneficiária da doação: a APOR ou a Santa Casa. Sílvia declarou à comissão que não acompanhou o processo da fazenda, já que deixou a diretoria em 2019.

Em depoimento, ela disse ainda que a carta testamento do paciente foi entregue à APOR em 2018, e que no documento não havia qualquer menção à Santa Casa.

A ex-diretora afirmou ainda que desconhece o momento em que a Santa Casa passou a requerer a doação. Todo o depoimento da ex-diretora teve duração de aproximadamente uma hora e meia.

Na sequência, a CEI ouviu a gestora da APOR, Maria Marleide Ferreira Narciso. Ela informou que exerce uma função operacional dentro da associação e que não participa das decisões da diretoria.

Marleide disse ainda que não possui poder de decisão e não tem conhecimento sobre doações de terrenos ou imóveis envolvendo a entidade. O depoimento dela durou menos de 30 minutos.

As investigações seguem em andamento para esclarecer a origem da dívida da Santa Casa e possíveis irregularidades envolvendo bens doados.

Fonte: primeirapagina

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