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Comércio de Mato Grosso: a terra das oportunidades em meio à retração nacional

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Ana Adélia Jácomo

Única News

O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/IPF-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, conhecido como Júnior Verdão, apresentou uma visão otimista sobre a economia de Mato Grosso, mesmo em meio à instabilidade política e jurídica do Brasil. Em entrevista ao podcast Radar News no canal da TV Única no Youtube, nesta quinta-feira (24), ele destacou a resiliência do comércio local frente à retração econômica nacional e aos desafios globais.

“Eu sou um cara sempre positivista, né? Mato Grosso é um estado de tamanho continental e uma população muito pequena. Nos próximos 50 anos, será o único estado brasileiro que vai continuar crescendo em número de população. Isso quer dizer oportunidades para o comércio”, afirmou.

Ele enfatizou a forte migração para o estado, impulsionada pelo agronegócio, que faz de Mato Grosso o “celeiro do Brasil e do mundo”. Wenceslau, que chegou a Mato Grosso vindo de Minas Gerais há 45 anos, narrou sua trajetória de sucesso, de carregador de cimento a empresário renomado com a Verdão Material de Construção, que completa 30 anos.

“A gente não ganha nada de graça, é uma história de muito trabalho, honestidade e transparência”, orgulhou-se, ressaltando que o segredo do sucesso no comércio é “amar pessoas” e “tratar bem o cliente”.

Insegurança jurídica

Apesar do otimismo local, o presidente da Fecomércio expressou preocupação com o cenário macroeconômico brasileiro. Como coordenador da Câmara de Material de Construção da Confederação Nacional do Comércio (CNC), ele observa uma “insegurança jurídica e política muito grande” que trava investimentos.

“A taxa da Selic está tão alta que ela está me rentabilizando muito mais o dinheiro parado no banco. Do outro lado, tem aquele empreendedor que não tem o volume de dinheiro para empreender, mas ele sempre recorre às instituições financeiras. Quando ele vai captar algum recurso para complementar o recurso dele. O juro, hoje, para um capital de giro anual, varia de 40 a 60%  e inviabiliza qualquer investimento.”

No entanto, ele ponderou que a pujança da economia mato-grossense, diversa e com grande demanda por mão de obra, tende a amenizar os impactos negativos de crises específicas, como a queda do preço da arroba do boi devido à taxação americana.

“Quando um setor está demitindo, o outro está contratando”, disse, ressaltando a falta de trabalhadores em áreas como motoristas de carreta, operadores de empilhadeira e vendedores.

Veja a entrevista na íntegra:

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Fonte: unicanews

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