A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou na última semana de reunião da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), realizada durante a ExpoZebu, em Uberaba (MG).
O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Francisco de Castro, representou a entidade no encontro promovido pela Faemg. Na ocasião, ele explicou como se deu a construção do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), lançado no fim de 2023.
“A CNA esteve presente nas etapas de discussão e deliberação do PNIB, contribuindo com propostas e dando destaque à necessidade de um modelo que atenda às realidades do campo e fortaleça o controle sanitário”, afirmou.
O plano prevê um período de transição de oito anos para implementação total do sistema, dividido em três etapas. Nos dois primeiros anos, o foco será na estruturação do sistema.
Os três anos seguintes irão contemplar a obrigatoriedade para fêmeas vacinadas contra brucelose e animais que participam de protocolos de rastreabilidade. E, por fim, a obrigatoriedade se estenderá a todas as demais categorias.
Francisco destacou que a rastreabilidade individual é uma ferramenta estratégica para ampliar o acesso a mercados internacionais, garantir a segurança sanitária e gerar mais confiança ao consumidor.
“É fundamental que esse período de transição seja utilizado para informar, orientar e engajar os produtores, com ações coordenadas de comunicação e capacitação”, reforçou.
Para a CNA, o PNIB representa um avanço importante para a pecuária nacional, ao promover maior transparência, rastreabilidade e competitividade à cadeia da carne bovina.
Fonte: cenariomt