tinha apenas 25 anos quando obteve seu primeiro papel em um filme. Tratava-se de um pequeno personagem não creditado em um filme série B chamado e era o ano de 1955. Então ninguém naquele set pensava que o jovem ao qual estavam dando sua primeira grande oportunidade se tornaria uma das maiores lendas de Hollywood.
70 anos depois daquilo, Clint Eastwood ainda não anunciou sua aposentadoria oficial, embora há muito tempo prefira não se colocar na frente da câmera – quando muito da sua própria – e em 2024 estreou o que poderia ser sua última corrida como diretor, .
A carreira de Clint Eastwood tem vários momentos que marcaram um antes e depois em sua vida. Um deles é quando decidiu partir para a aventura e abandonar os Estados Unidos para se aventurar em um projeto que chegava da Europa: o spaghetti western de que revitalizou o interesse pelo gênero e o converteu não apenas em uma estrela, mas em toda uma lenda do Oeste. Mas sem dúvida outro deles foi quando, no início dos anos 70, se colocou atrás das câmeras pela primeira vez.
Uma primeira vez com a qual começou sua carreira como cineasta, que acabaria demonstrando que era sua verdadeira vocação e talento definitivo. De fato, ganhou o Oscar de melhor diretor e melhor filme em duas ocasiões: com os filmes e em 1993 e 2005 respectivamente.
Embora Eastwood já fosse uma estrela, seu primeiro projeto como diretor não caiu do céu e teve que demonstrar seu talento primeiro, o que também implicou enormes perdas econômicas. O resultado: um terror psicológico chamado que protagonizou ele mesmo na pele de um locutor de rádio que está sendo assediado e perseguido por uma fã encarnada por .
The Malpaso Company
“Era um filme pequeno” contou ele mesmo em uma entrevista concedida em 2006 para o Sindicato de Diretores dos Estados Unidos que atualmente já não está disponível online, mas que citam vários meios como Slash Film e nossos companheiros do Espinof. “Queria mudar a ambientação de Los Angeles para o condado de Monterey porque assim o DJ seria um peixe grande em um aquário pequeno, o que me parecia mais lógico. Então fui ver Lew Wasserman – um produtor e agente de atores muito influente naquela época – e ele me disse: ‘Sim, você pode fazer o filme, mas não com suas condições atuais. Fará isso pelo salário mínimo do sindicato'”.
Meu agente me ligou e disse: ‘Mas eles não querem te pagar!’. E respondi: ‘Não deveriam. Primeiro preciso provar meu valor’. Para ser sincero, eu estaria disposto a pagar por isso!
Assim, a agora lenda viva de Hollywood aceitou reduzir seu próprio salário até 99% para tirar o filme do papel e demonstrar o que podia fazer atrás de uma câmera.
E conseguiu: com um orçamento ajustado de menos de um milhão de dólares, Perversa Paixão arrecadou mais de 10 milhões de dólares em bilheteria mundial, e a crítica também ficou impressionada, começando assim uma carreira como cineasta incontestável que é história do cinema.
Fonte: adorocinema
