Desde que o site da revista inglesa Autocar publicou a notícia de que a Citroën estava pronta para lançar uma versão moderna do clássico 2CV, cuja produção se manteve entre 1948 e 1990 (ou seja, durante 42 anos) começaram a surgir uma série de notícias e projeções sobre o assunto. Mas, agora, o CEO da marca francesa, Thierry Koskas, negou a volta do clássico.
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De acordo com o executivo da Citroën declarou para a imprensa, “preferimos olhar para o futuro. Nossa linguagem de design agora está bem definida e claramente reconhecível. Devemos continuar a projetar a marca no futuro ”. E acrescentou, dizendo que “a Citroën é uma marca conhecida por quebrar padrões. Continuaremos a oferecer novos formatos e linhas, no pleno respeito pelo nosso arrojado DNA”.
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Renault apostou na volta do trio Twingo, R5 e 4L
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Imagem: Divulgação
Ao contrário da Citroën, a rival Renault apostou em modelos que lembram os clássicos R5, 4L e Twingo, que foram bem aceitos pelo público no Salão de Paris (França), entre os dias 14 e 20 de outubro de 2024. Pensando nisso, vem a seguinte pergunta: será que a Citroën está no caminho errado?
A nostalgia, como em outras áreas, é uma tendência muito apreciada por fabricantes e clientes, principalmente diante das mudanças oferecidas pela mobilidade elétrica. Sinônimo de simplicidade, robustez e acessibilidade, o 2CV invoca “virtudes” que seriam bem-vindas atualmente, num contexto econômico delicado, enquanto o mercado europeu de de carros elétricos ainda está para decolar.
Se tivermos em conta as vendas da França, só no mês de dezembro de 2024, o novo R5 da Renault registou 9.973 unidades. São 1.721 unidades vendidas pelo Citroën ë-C3 no mesmo mês. Em novembro último, primeiro mês de comercialização plena do novo R5, este último desempenhou um papel importante no aumento da participação de mercado da Renault em França de 16,3% para 23,2%.
Por outro lado, muitos questionam se, diante da realidade atual, a reinterpretação do 2CV, vendido no final da década de 1940, mas cujo design foi iniciado antes da Segunda Guerra Mundial, com formas tão características, seria realmente viável. O que você acha? Dê sua opinião nos comentários abaixo.
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Imagem: Divulgação
Fonte: autoo