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Cientista brasileiro contribui para descoberta de galáxia anã: saiba mais!

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Uma equipe de astrônomos encontrou a galáxia anã Aquarius III. Um dos cientistas do grupo é Guilherme Limberg, doutor em astronomia pela Universidade de São Paulo (USP).

O brasileiro colabora com o Delve Survey, um projeto com cientistas do mundo inteiro que recebe o apoio da NASA. Em janeiro deste ano, a equipe da qual Limberg faz parte publicou os resultados da pesquisa que revelou a nova galáxia.

A descoberta

Aquarius III é considerada uma galáxia anã, por ter poucas estrelas — milhares, no máximo. Ela está na órbita da Via Láctea, que tem entre 100 bilhões e 400 bilhões de estrelas e abriga o planeta Terra, onde vive toda a humanidade, assim como Limberg — que quase não se tornou astrônomo.

Limberg quase não virou astrônomo

O currículo Lattes mostra que, antes de observar as estrelas, o cientista tinha os olhos para outras áreas do conhecimento. Em 2013, ele concluiu o curso técnico em mecânica pelo Instituto Federal de São Paulo. Dois anos depois, em 2015, ingressou na USP para cursar engenharia química. Apenas no ano seguinte, depois de interromper o primeiro curso, iniciou a graduação em astronomia na mesma instituição. Agora, faz pós-doutorado na Universidade de Chicago, onde segue interessado nas respostas que o estudo de uma galáxia anã pode proporcionar.

Por que estudar uma galáxia anã?

De acordo com o Jornal da USP, essas estruturas são excelentes “laboratórios” para o estudo dos fenômenos formadores de corpos celestes.

Segundo Limberg, as galáxias anãs representam os sistemas mais frágeis, onde pequenas variações nas condições iniciais de formação podem ter grandes impactos. Por isso, estudar galáxias menores permite testar os limites dos modelos cosmológicos.

Fonte: revistaoeste

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