Não. Os raios UVB são um dos tipos de radiação ultravioleta emitida pelo Sol. Eles têm uma alta capacidade de penetração na pele e um efeito danoso cumulativo para o ser humano.
Enquanto os raios UVA (A de aging, “envelhecimento” em inglês) são responsáveis por manchas, alergia e envelhecimento prematuro, os UVB (B de burning, a “queimadura” dos gringos) são o terror dos praianos, já que estão associados ao câncer de pele.
Os raios UVA têm uma capacidade de penetração na pele maior que os raios UVB, que ficam quase que inteiramente na parte exterior do órgão.
A pele se divide em três camadas: a epiderme, mais superficial e fina; a derme, espessa e responsável pelo equilíbrio e elasticidade da pele; a hipoderme, formada principalmente por células de gordura.
A tinta da tatuagem penetra cerca de dois milímetros até chegar na camada intermediária da pele, a derme, onde os raios UVB não fazem tanto estrago.
Sendo assim, a tatuagem não substitui o bom e velho protetor solar. De fato, ela precisa dele. Os raios UVB podem não ser um grande perigo, mas os UVA quebram o pigmento da tinta em partículas menores e a fazem desbotar.
Também é importante evitar deixar a tattoo exposta ao Sol durante as primeiras semanas, usando uma pomada cicatrizante para manter o desenho e as cores da tinta (e nada de protetor durante a cicatrização, tudo bem?).
Fontes: Cinthia Cestari, dermatologista, e Otávio Salviano, tatuador;
Fonte: abril