Lá em 2019, poucos projetos despertavam tanta atenção quanto . Adaptado do romance The Reincarnationist Letters, de D. Erik Maikranz, o filme prometia uma mistura de ação e ficção científica comparada a sucessos como , e a franquia . O roteiro de e figurou na Black List — a tradicional lista das melhores produções ainda não filmadas — e a Paramount apostava em para comandar um possível novo universo de franquias.
Quando entrou em negociações para estrelar o longa-metragem, o estúdio acreditou ter encontrado seu próximo sucesso para acompanhar e . Mas tudo ruiu quando o ator abandonou o projeto por conflito de agenda com a minissérie .
Da saída de Chris Evans ao lançamento sem alarde no streaming
Com Chris Evans fora, assumiu o papel principal, e as filmagens começaram em setembro de 2019. O elenco reunia ainda , , , e . A produção teve a sorte de encerrar as gravações antes da pandemia, mas isso não impediu os problemas seguintes.
A Paramount adiou o lançamento diversas vezes, primeiro para maio de 2021 e depois para setembro, até decidir cancelar a estreia nos cinemas e lançar Infinito diretamente na Paramount+ em 10 de junho de 2021. Um destino inesperado para o filme que antes era tratado como aposta de franquia.
Um sci-fi ambicioso, mas considerado confuso
A presença de Evans poderia ter mudado o rumo da produção? Difícil dizer. Críticos apontaram que Infinito não se compara aos títulos que buscou emular, mas sim à versão mais “genérica” deles. Wahlberg interpreta um homem desempregado e diagnosticado como esquizofrênico que descobre ser um “Infinite”, alguém capaz de reencarnar e lembrar vidas passadas. Esse grupo se divide entre os Believers, que desejam preservar o mundo, e os Nihilists, determinados a destruí-lo.
O personagem de Ejiofor é um dos líderes dos Nihilists e cria um dispositivo capaz de aniquilar o planeta, colocando o protagonista no centro de uma disputa seguida de cenas de ação inspiradas em Matrix, porém descritas pelos críticos como pouco criativas. Apesar do visual polido, o longa-metragem foi considerado “bobo” e “incompreensível”, deixando a impressão de que nem o elenco conseguia sustentar o material.
Curiosamente, Em Defesa de Jacob, a produção escolhida por Evans quando deixou o elenco de Infinito, também não se tornou um grande sucesso.
Fonte: adorocinema






