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China responde com aumento de tarifas após a ação de Trump atingir 125%

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A escalada comercial entre China e ganhou mais um capítulo nesta semana. Na noite desta quarta-feira, 9, o presidente elevou as tarifas sobre produtos chineses para 125%. A medida, que amplia as barreiras iniciadas em fevereiro, foi classificada como “tarifa recíproca”.

Horas depois, na madrugada desta quinta-feira, 10, o governo chinês respondeu. O Ministério do Comércio condenou as sanções e anunciou novas tarifas de 84% sobre itens importados dos EUA. A medida entrou em vigor no mesmo dia e provocou reação imediata no mercado global.

Durante coletiva de imprensa, autoridades chinesas afirmaram que os Estados Unidos abusam do poder comercial e violam princípios do livre mercado. A nota oficial declarou que a China está preparada para “revidar até o fim” e seguirá defendendo seus interesses econômicos e estratégicos.

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A ofensiva de Trump se intensificou desde o início do ano. Em fevereiro, os produtos chineses passaram a pagar taxa extra de 10%. Em 2 de abril, o presidente acrescentou mais 34 pontos porcentuais. No dia 8, subiu a tarifa em mais 50%. Com a última rodada, os 125% se tornaram o maior bloqueio tarifário já imposto à China.

Trump, por sua vez, justificou a decisão em sua rede social. Disse que o aumento das tarifas corrige desequilíbrios históricos. Anunciou também uma pausa de 90 dias para outras nações, com cobrança simbólica de 10%.

A resposta da China incluiu sanções contra empresas norte-americanas

A resposta chinesa incluiu sanções adicionais contra empresas norte-americanas. O governo de Xi Jinping também prometeu reforçar o mercado interno e reduzir a dependência de importações.

Mesmo diante da tensão, os mercados reagiram com alívio ao alargamento do prazo para outros países. Na quarta-feira, a Nasdaq saltou 12,16%, o S&P 500 teve o melhor desempenho desde 2008 e o Dow Jones subiu 7,87%. A flexibilização animou investidores.

No Brasil, o fechou em alta de 3,12%. O dólar caiu 2,54% e terminou o dia a R$ 5,84. A sinalização de que a guerra comercial pode se limitar a China e EUA trouxe alívio pontual ao mercado financeiro.

Fonte: revistaoeste

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