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CEO da Ford alerta sobre impacto das montadoras chinesas no mercado automotivo

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CEO da Ford alerta que montadoras chinesas podem “acabar com o mercado”

O CEO da Ford, Jim Farley, dispara um alerta: montadoras chinesas como BYD e GWM representam uma “ameaça existencial” devido ao seu baixo custo e escala. Entenda a nova crise do setor!

O cenário competitivo global para a indústria automobilística nunca foi tão alarmante, de acordo com o CEO da Ford, Jim Farley. O executivo lançou um alerta severo, classificando o rápido crescimento das montadoras chinesas como uma “ameaça existencial” para as empresas americanas.

CEO da Ford alerta que montadoras chinesas podem “acabar com o mercado”

Em entrevista ao programa CBS Sunday Morning, Farley comparou a situação atual à chegada das montadoras japonesas na década de 1980, mas enfatizou que a escala do risco agora é “completamente diferente” e muito maior.

“Eles têm capacidade suficiente na China, com as fábricas existentes, para atender todo o mercado norte-americano e nos tirar do mercado”, declarou Jim Farley. “O Japão nunca teve isso. Portanto, este é um nível de risco completamente diferente para a nossa indústria.”

A principal preocupação reside na capacidade das fabricantes chinesas, como BYD, GWM e Chery, de superar as rivais ocidentais em preço e escala de produção. Impulsionadas pelo domínio na produção de veículos elétricos (EVs) e custos de fabricação significativamente mais baixos, essas empresas estão se expandindo agressivamente para mercados com baixas barreiras tarifárias.

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Jim Farley – Foto: Reprodução

Tarifas protegem, mas a expansão global não para

Por enquanto, as montadoras americanas se mantêm protegidas pelas altas tarifas impostas pelos governos dos EUA sobre veículos elétricos chineses. No entanto, essa proteção não impede a expansão em outros mercados.

A estratégia chinesa de atacar mercados vizinhos, como o México, é um indicador do que pode vir:

  • Marcas como BYD, MG, GWM, Chery e JAC conquistaram 7,7% do mercado mexicano em 2024.
  • No Panamá, a participação chinesa já atinge impressionantes 26%.

Essa expansão demonstra a agressividade e a capacidade das empresas chinesas de se adaptarem rapidamente a diferentes mercados e conquistarem rapidamente o consumidor com produtos tecnológicos e de preço acessível. O alerta de Farley reflete a crescente preocupação de que as montadoras tradicionais, como a Ford, precisam acelerar drasticamente suas estratégias de eletrificação, no que Farley chamou de sua própria “estratégia Momento Modelo T”, para competir com a escala e o custo-benefício chinês.

Você concorda que as montadoras chinesas representam uma “ameaça existencial” para as marcas ocidentais, ou é apenas um sinal de que a indústria automobilística global está se reequilibrando com o foco nos elétricos?

Leia aqui: Mesmo sem poder comprar americanos demonstram crescente interesse em carros chineses

 


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Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

Fonte: garagem360

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