Christinny dos Santos
Única News
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) afirmou que os comerciantes informais, os famosos “ambulantes”, prejudicado a experiência de compra dos consumidores cuiabanos, além de obstruir as vias avançando sobre as lojas no centro da Capital, e pediu a retirada destes vendedores da região. Sob alegação de concorrência desleal, protocolou ofício pedindo providência sobre o assunto junto à prefeitura, na segunda-feira (24).
O presidente da CDL, Junior Macagnam, afirma que o crescimento do comércio informal tem levado à concorrência desleal com as lojas situadas no centro de Cuiabá e tem obstruído calçadas, prejudicando a experiência de compra dos consumidores. “Essa situação compromete a competitividade e a arrecadação municipal, afetando o desenvolvimento do comércio, que é a grande força econômica de Cuiabá”, disse.
Além disso, o superintendente da CDL Cuiabá, Marcelo Carrijo, também observou que, “além dos impactos sobre o comércio formal, o avanço dos ambulantes sobre as lojas no centro da cidade também impacta na mobilidade urbana. E é uma questão de ordenamento público. [Pois] Cuiabá precisa de um ambiente de negócios mais justo e sustentável”.
Em reunião com a CDL, a secretária municipal de Fiscalização de Ordem Pública, Juliana Palhares, afirmou que o diálogo entre as partes é essencial para vencer tal desafio. Representando a Polícia Militar, o Tenente Coronel Rui disse que, uma vez definida a estratégia, a corporação está pronta para entrar em ação.
O uso pelos vendedores informais nas calçadas de Cuiabá é uma questão antiga. Ainda no primeiro mandato do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, já eram realizadas operações por parte das secretarias de Mobilidade Urbana, de Agricultura, Trabalho, e Desenvolvimento Econômico para combater a comercialização ilegal de ‘produtos piratas’ e garantir que estejam no local apenas os vendedores ‘regularizados’.
A proposta atual da CDL é que a prefeitura desenvolva um programa de cadastramento e regulamentação para os informais e crie áreas designadas onde eles possam comercializar os produtos de maneira “ordenada e legal”.
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Fonte: unicanews
