“Teve almoço? Poxa vida, é mais um que não entrega picanha, então não sei de nada”, brincou.
Cattani disse que não participou das conversas e sequer foi comunicado da reunião entre lideranças do PL, que consolidou os nove nomes que devem disputar vagas à Câmara dos Deputados.
“Não faço ideia de como foi feita essa lista. Eu não tenho voz no partido, não sou nem vogal. Sou do baixíssimo clero, então não faço parte das discussões”, afirmou.
Apesar de não ter sido chamado, o deputado destacou que segue na defesa do professor e apresentador da TV Vila Real, Haroldo Arruda, como pré-candidato do partido.
“Faço questão que ele seja pré-candidato, porque é uma pessoa que representa nossos valores, muito querida em Cuiabá. Quando saio com ele, todos o abraçam, olham para mim e eu pego uma beirada. No meu entendimento, dentro da capital, o professor já sai praticamente eleito”, declarou.
Questionado se a exclusão de seu indicado seria um gesto de desrespeito, Cattani negou.
“Não, não é uma falta de respeito, porque na verdade, como eu disse, eu não sou nada no partido. Não tem que me respeitar mesmo. Mas gostaria muito que a nossa indicação fosse levada em consideração”.
O PL já praticamente fechou sua lista para a disputa federal, projetando conquistar entre duas e três cadeiras em 2026.
A relação inclui nomes como o vereador cuiabano Rafael Ranalli; os deputados federais Nelson Barbudo e Rodrigo da Zaeli e Coronel Fernanda, que tentaram a reeleição; e o Coronel Assis, que deve migrar do União Brasil na janela partidária.
Também integram a chapa o pecuarista Thiago Boava, a ex-prefeita de Sinop e suplente de senadora Rosana Martinelli, além das vereadoras Luiza Böer (Juína) e Gislaine Yamashita (Primavera do Leste), presidente do PL Mulher em Mato Grosso.
Fonte: Olhar Direto