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Cenário Político

Cattani apoia postura ideológica em candidatura ao governo de MT

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O deputado Gilberto Cattani (PL) afirmou que apoiaria, em 2026, uma candidatura ao governo de Mato Grosso que represente o campo ideológico do bolsonarismo, mas disse não se identificar com os nomes atualmente colocados como pré-candidatos. A declaração foi dada durante entrevista ao .
“Eu apoiaria uma candidatura ideológica, que realmente tivesse a nossa linha de pensamento. Agora, quando começa com essas picuinhas entre duas personalidades que sempre ficaram em cima do muro, eu fico de fora”, disse.
Cattani afirmou que considera tanto o senador Wellington Fagundes (PL) quanto o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) figuras tradicionais da política mato-grossense que “não representam o bolsonarismo raiz”.
“O Wellington tem feito um bom trabalho agora, mas no passado sempre esteve junto com a esquerda. Já o Pivetta chegou a dizer que o Bolsonaro não tinha capacidade para administrar o país. Pode ser que tenham mudado, e isso é bom, mas são nomes antigos da política. Eu almejaria ver um novo nome”, afirmou.
Cattani mencionou que o nome que ele próprio apoiaria para uma candidatura “de base ideológica” seria o do empresário Odílio Balbinotti, que desistiu de disputar a eleição.
“O Odílio desistiu, e o motivo ele nunca me contou. Eu acredito que a política é pesada, às vezes influencia até dentro da família. Mas ele é um homem honrado, e deve ter considerado isso”, completou.
A fala de Cattani ocorre em meio à disputa interna pelo apoio da direita mato-grossense para a sucessão do governador Mauro Mendes (União Brasil). O senador Wellington Fagundes, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem trabalhado para consolidar seu nome como o candidato oficial do Partido Liberal ao governo.
Por outro lado, o vice-governador Otaviano Pivetta, do Republicanos, vem se aproximando de lideranças da base bolsonarista, incluindo o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL). A movimentação tem sido interpretada por analistas como uma tentativa de Pivetta de se firmar como o principal nome competitivo no campo da direita.
“Liberdade de escolha”
Durante a entrevista, Cattani disse que não pretende se envolver diretamente nas articulações eleitorais, mas reforçou que sua posição será pautada por coerência ideológica e não por acordos partidários.
“Nessa questão do governo, eu vou ficar quieto. Não compete a mim ficar discutindo isso. O que eles decidirem, para mim está bom. Mas, pessoalmente, eu apoiaria uma candidatura ideológica, que representasse o que a gente defende”, afirmou.
O parlamentar destacou que o bolsonarismo, segundo ele, deve manter uma linha de coerência entre discurso e prática, priorizando candidatos que se comprometam com pautas conservadoras, econômicas e de segurança pública.
“Eu acho que o grande problema é quando se faz política por conveniência. A direita precisa mostrar que tem projeto, que tem ideias e que defende valores. Não dá para continuar escolhendo nomes apenas por pesquisa”, completou.
Em Mato Grosso, Bolsonaro já manifestou apoio à formação de uma chapa ao Senado composta por José Medeiros (PL) e Mauro Mendes (União), mas ainda não se posicionou publicamente sobre a disputa ao governo estadual.

 

Fonte: Olhar Direto

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