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Catorze suspeitos de assalto a banco em Brasnorte são capturados, incluindo empresários locais

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Até o momento, 14 pessoas foram presas por envolvimento em assalto à agência bancária do Sicredi em Brasnorte (587 km de Cuiabá), no dia 31 de julho. A afirmação partiu do secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (4). Entre os detidos estão os que praticaram o assalto, quem participou da logística, aqueles que auxiliaram na fuga e dois policiais militares. Conforme as investigações, dentre os envolvidos há empresários locais.

“Até agora, 14 presos no total. Doze presos de envolvimento direto, na fuga, no cometimento do crime, em atos preparatórios, mais dois policiais militares também ratificados pela Justiça Militar e transformado (a prisão decretrada) em preventiva”, revelou Roveri.

O secretário não descartou a possibilidade de que mais pessoas possam ser detidas no decorrer das investigações. Por sua vez, o delgado responsável, Suede Dias, da Gerência de Controle ao Crime Organizado, responsável pela divisão de roubos a banco, revelou que dentre os suspeitos há comerciantes locais.

“Não vamos divulgar a identificação, mas dois ou três deles eram empresários locais, em Brasnorte, que resolveram se aventurar nesse roubo mal sucedido”, contou.

Como o inquérito ainda não foi finalizado, as autoridades policiais preferiam não revelar mais informações, como os valores roubados, para onde esses valores foram transferidos e demais desdobramentos das investigações.

“Todo o detalhe da conclusão, somente após a conclusão do inquérito. Ao fim do inquérito, nós teremos todas as respostas”, finalizou Roveri. Até o momento, três veículos foram apreendidos, junto a armas de fogo utilizadas no assalto.

Criminosos armados invadiram uma agência do banco Sicredi de Brasnorte e fizeram funcionários reféns, na tarde do últim dia 31. Quatro criminosos fortemente armados invadiram a agência.

Dois cabos da Polícia Militar foram presos na tarde de sábado, suspeitos de terem facilitado a fuga da quadrilha.

No domingo, as buscas continuaram para localizar o armamento utilizado no crime e os valores subtraídos. Pela manhã, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) prendeu um homem conhecido como “Agiota”, suspeito de ter guardado armas e parte do dinheiro roubado.

No período da tarde, foi localizado um Ford KA incendiado em uma estrada vicinal próxima à cidade. O veículo teria sido utilizado no dia 29 de julho para o roubo da caminhonete usada posteriormente na ação contra o banco.

Ao todo, foram apreendidos três veículos, armas de fogo e uma quantia em dinheiro, cujo valor não será divulgado para não comprometer as investigações. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) periciou diversos locais, incluindo o banco, a caminhonete Hilux e segue com trabalhos para subsidiar o inquérito policial. 

A operação contou com policiais militares da Força Tática de Juína, Sinop, Alta Floresta e do 7° Comando Regional, em Tangará da Serra, além de policiais do Distrito de Brianorte e de Campo Novo do Parecis, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Ciopaer, policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e das Delegacias da Regional de Tangará da Serra. 
 


 

Com assessoria 

Fonte: leiagora

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