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Casos de Chikungunya disparam 350% em Mato Grosso; Dengue sobe 99%

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Ari Miranda

Única News

O número de casos de Dengue, Chikungunya e Zika virus, doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, explodiu em Mato Grosso neste início de ano. É o que aponta o painel de monitoramento de arboviroses, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Se somados, o número de pessoas infectadas pelas três doenças em todo o estado já beira à casa dos 12 mil.

A alta em questão se deve, principalmente, ao período chuvoso em que o Estado se encontra neste início de ano, contribuindo diretamente para o aumento do número de focos de água parada, que acabam se tornando ‘incubadoras’ para as larvas do mosquito vetor das três doenças.

Segundo levantamento feito pela SES, entre o dia 1º de janeiro de 2025 até esta sexta-feira (7/2), 7.110 pessoas já haviam sido infectadas pela dengue – a maioria deles nas cidades de Sinop (1.870 casos), Várzea Grande (933), Cuiabá (597) e Rondonópolis (593). O número em questão representa um aumento de 99,8% em comparação com o mesmo período de 2024, quando aproximadamente 4.930 casos já haviam sido notificados.

Até o momento, apenas uma morte por dengue foi confirmada no estado, no município de Conquista D’Oeste (532 Km de Cuiabá), em um paciente do sexo masculino com mais de 65 anos. Outras seis mortes estão sob investigação.

Apesar do alto número de casos de dengue, a maior alta do ranking das arboviroses no estado fica por conta dos casos de Chikungunya, que tiveram um assombroso aumento de 350,2% no comparativo com as 5 primeiras semanas de 2024, quando Mato Grosso registrou apenas 1045 casos, contra 4.705 do mesmo período de 2025, com destaque para o alto índice de casos nas cidades de Rondonópolis (1085 casos), Cuiabá (781), Cáceres (303) e Várzea Grande, com 277 ocorrências da doença.

O número de mortes por Chikungunya também assusta. Só neste início de ano, já são quatro o número de mortos pela Chikungunya, com um caso registrado em Cuiabá e outros três nas cidades de Cláudia, Dom Aquino e Jaciara.

Por fim, entre as três doenças transmitidas pelo mosquito ‘Aedes’, o Zika Virus foi o mais moderado e que registrou uma queda significativa de 23,8% no comparativo entre as primeiras semanas de 2024 e o mesmo período deste ano. No ano passado, entre a virada do ano e o dia 7 de fevereiro, 67 pessoas haviam contraído a doença. Já neste ano, 51 casos notificados no mesmo período.

Nenhuma morte por Zika foi registrada até o momento. Além disso, grande parte dos casos estão concentrados em três cidades: Cáceres (24 Casos), Sinop (19 casos) e Poconé, com 4 pessoas infectadas.

SINTOMAS

Os sintomas de dengue, zika e chikungunya são semelhantes, mas cada doença tem características próprias.

No caso da Dengue, os sintomas mais clássicos são Febre alta (acima de 38°C) Dor de cabeça, especialmente atrás dos olhos, dores musculares e nas articulações
Manchas vermelhas na pele, conjuntivite, náuseas e vômitos, diarreia e perda de peso

Já a Chikungunya, além dos mesmos sintomas da dengue, ela também pode causar manchas vermelhas de coceira intensa e dores nas articulações por longos períodos, podendo a dor persistir até mesmo após a cura da doença.

Por fim, a Zika também traz consigo os mesmos sintomas da dengue, com a única diferença de que ela deixa o paciente febril (febre abaixo de 37,9 graus).

Se apresentar algum desses sintomas, procure o serviço de saúde mais próximo.

Reprodução/Internet

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REGRA DOS “10 MINUTOS”

Com apenas 10 minutos do seu dia dedicados a uma revisão do quintal de casa para a localização e eliminação de possíveis focos do mosquito, é possível reduzir o número de casos e evitar que membros da família ou vizinhos sejam acometidos por uma das três doenças.

A melhor forma de prevenção da dengue continua sendo o combate direto, com eliminação de água parada em vasos de plantas, calhas, pneus velhos, garrafas, piscinas sem uso e sem manutenção e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e cascas de ovos. Além disso, é imprescindível que sejam tampadas as caixas d’águia e outros depósitos de água potável.

Repelentes e inseticidas podem e devem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros e telas de proteção em portas e janelas também proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês e pessoas acamadas.

 

 

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Fonte: unicanews

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