Já confirmado no Brasil, o Fiat Fastback —ao lado do Pulse— fará a estreia do sistema híbrido leve da marca, o BSG, agora em novembro. O objetivo da marca é reduzir as emissões de poluentes, medida necessária para atender às normas do Proconve e do Programa Mover, e diminuir o consumo de combustível em sua dupla de SUVs.
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Os números oficiais ainda são desconhecidos, mas dados publicados no Instagram pelo @stellantis_clube mostram que a autonomia na cidade melhora de 8,1 km/l para 9,6 km/l com etanol e de 11,3 km/l para 12,6 km/l com gasolina. Na estrada, vai de 9,7 km/l para 10,9 km/l com etanol. Com gasolina, os 13,9 km/l são mantidos.
Os números parecem próximos, mas, na prática, podem render uma boa economia para o dono do carro, que vai precisar gastar menos em combustível. O AUTOO fez um cálculo com valores de hoje e a conclusão é de que o motorista pode gastar até quase R$ 1.900 a menos por ano no posto. É o suficiente para comprar um celular intermediário novo a cada 12 meses.
Com o preço médio do etanol no Brasil e a R$ 4,03 e rodando 2.000 km por mês, o motorista do Fastback gastaria R$ 155,48 por mês a menos, totalizando R$ 1.865,74 ao final do ano. Com gasolina a economia seria um pouco menor, de R$ 111,21 mensais, chegando ao final de 12 meses poupando R$ 1.334,51, levando em conta o custo de R$ 6,09 por litro em média.
Isso vai depender, claro, do preço das versões híbridas que serão anunciados no lançamento dos carros. Hoje, o Fiat Pulse com motor T200 custa entre R$ 123.990 e R$ 138.990. Já o Fastback sai entre R$ 119.990 e R$ 159.990.
Comos serão Fiat Pulse e Fastback híbridos
A Fiat não deu detalhes, mas já sabemos que os dois carros terão o motor 1.0 turbo flex de três cilindros que rende até 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, com câmbio automático CVT de sete marchas simuladas e aliado a um sistema de 12 Volts. Ainda não está confirmado se estes números serão mantidos.
A bateria, que fica embaixo do banco do motorista, tem um pouco menos de 1 kWh e alimenta um pequeno motor de 3 kW (4,07 cv), ligado ao diferencial por correia, mas incapaz de mover as rodas sozinho. O propulsor também substitui o alternador e o motor de partida.
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No caso de Fastback e Pulse, o sistema híbrido leve é capaz de fornecer energia mecânica e elétrica, este motor gera torque adicional para o propulsor a combustão e também energia elétrica para carregar a bateria adicional sob o assento, que opera paralelamente ao sistema elétrico convencional do veículo.
Depois da dupla, o esperado é que o sistema BSG chegue a outros modelos da Stellantis que usam este mesmo propulsor, como os Citroën Basalt e Aircross e Peugeot 208 e 2008.
Fonte: autoo