Na manifestação de solidariedade, a entidade destacou a trajetória pastoral de Dom Mário, marcada, segundo a Cáritas, pela fidelidade ao Evangelho e pelo compromisso com a justiça social. “Sua atuação reflete a espiritualidade que inspira também a missão da Cáritas Brasileira”, afirma o texto. A nota também ressaltou que apoiar o Grito dos Excluídos é reafirmar a missão da Igreja de estar ao lado dos que mais sofrem.
O arcebispo gravou um vídeo convidando os fiéis para a mobilização, que neste ano tem como lema “Soberania e Democracia pela Casa Comum”. A Marcha dos Excluídos, realizada desde 1995 em várias cidades do país, integra a programação da Semana da Pátria e busca refletir sobre independência, cidadania e justiça social.
A fala de Dom Mário, no entanto, gerou reação negativa entre setores mais conservadores. Nos comentários da publicação, alguns seguidores afirmaram que a Igreja não deveria se envolver em “questões políticas” e chegaram a associar a iniciativa ao comunismo. Um internauta escreveu: “Cristianismo não combina com comunismo. Rezemos pela sua conversão, Dom Mário”.
Fonte: Olhar Direto