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Ciência & Saúde

Capoeira beneficia pacientes com Parkinson, restaurando equilíbrio e autoestima, revela estudo da Alemanha – Assista ao vídeo!

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Parkinson: capoeira devolve equilíbrio e autoestima a pacientes, mostra agência da Alemanha; vídeo

Com. a capoeira, este projeto social do Rio de Janeiro, melhora significativamente a vida de quem tem Parkinson, resgatando o equilíbrio e a autoestima. - Foto: @parkinsonnaginga
Com. a capoeira, este projeto social do Rio de Janeiro, melhora significativamente a vida de quem tem Parkinson, resgatando o equilíbrio e a autoestima. – Foto: @parkinsonnaginga

Enquanto cientistas buscam a cura para o Parkinson, que só no Brasil, atinge cerca de 200 mil pessoas, no Rio de Janeiro, a capoeira tem ajudado homens e mulheres com a doença a resgatar o equilíbrio e a autoestima. Uma alternativa divertida e saudável para atenuar parte dos sintomas.

E o projeto “Parkinson na Ginga”, criado em 2017, ganhou mais força nos últimos meses. O sucesso é tanto que a DW, uma agência de notícias importante da Alemanha, fez uma reportagem especial sobre os impactos dessa prática da luta – popularizada pelos escravos no Brasil colônia – na vida de quem tem essa doença ainda incurável.

“Ela me deu vida nova”, disse Antônio Azevedo, que por anos não conseguia se levantar sozinho. “Você sente que está um vivo morto”, afirmou.

Além fronteiras, a capoeira vai

Absolutamente encantada com o projeto social, a emissora alemã fez uma linda reportagem sobre a evolução das pessoas que têm a doença e que, a partir da prática da capoeira, conseguiram voltar a ter equilíbrio e autoestima.

Na reportagem, a repórter afirma que a capoeira foi uma espécie de cura. E para a dona Nilma Teles, de 80 anos, foi mesmo. Ela disse que vivia com medo de se machucar:

“Eu não tinha equilíbrio. Eu caminhava, eu caía, do nada”. “Essas atividades, esses movimentos me fazem voar. Apesar dos 80 anos aqui estou caminhando. Eu continuo jovem”, conta Nilma.

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Parkinson na Ginga

A fisioterapeuta e capoeirista Rosimeire Peixoto de Souza é a responsável pelo “Parkinson na Ginga”.

Ela conta que o projeto é destinado a quem teve o diagnóstico precoce, antes dos 40 anos, e para quem convive com Parkinson acima dos 60.

Rosi afirma que a capoeira potencializa a melhora da marcha e cognição com seus exercícios aeróbicos, música e ritmo.

“A capoeira vai muito além da luta. É ritmo, conexão e, principalmente, qualidade de vida”, afirmou a fisioterapeuta, apaixonada por capoeira.

“Para quem convive com o Parkinson, os movimentos da capoeira ajudam na coordenação, no equilíbrio e na confiança, mostrando que o corpo pode continuar em movimento, sempre”, acrescenta a especialista.

Veja como funciona:

Por ser uma prática que envolve vários movimentos aeróbicos, música e ritmo estimula sentidos e percepções, melhorando gradualmente, os sintomas do Parkinson, explica a fisioterapeuta Rosi Peixoto. Foto: @parkinsonnaginga

Assista ao vídeo de uma aula das pessoas com Parkinson na capoeira:

A  Deutsche Welle, da Alemanha, fez uma reportagem especial sobre os benefícios da capoeira no tratamento do Parkinson:

Fonte: sonoticiaboa

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